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ETF da BlackRock pode “acabar” com o bitcoin, diz influente investidor

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Publicado 08.11.2023 10:24 Atualizado 09.11.2023 09:31

ETF da BlackRock pode “acabar” com o bitcoin, diz influente investidor © Reuters

Investing.com – Enquanto muitos analistas esperam que a autorização de ETFs de à vista nos Estados Unidos impulsione o preço da criptomoeda, outros alertam para os perigos que tais produtos representam para o BTC no longo prazo.

Em entrevista ao podcast “On the Margin” da BlockWorks, no início desta semana, o influente investidor Arthur Hayes, que foi cofundador da plataforma BitMEX, destacou esses perigos.

Ele citou especificamente o ETF proposto pela gigante BlackRock (NYSE:), maior gestora de ativos do mundo, que poderia, em sua visão, acabar com o bitcoin tal como o conhecemos.

Como antítese da moeda estatal, a cripto foi desenvolvida para permitir que as pessoas enviem recursos pelo mundo, mas Hayes questionou as consequências de a maioria dos bitcoins ficarem sob a custódia de poucas instituições, considerando que gestores de ativos, como a BlackRock, são “agentes do Estado” que seguem as diretrizes governamentais.

Ele estimou que essas entidades preferirão deter bitcoins em ETFs, na medida em que isso atende aos interesses do Estado, e alertou que, nessa configuração, o se torna basicamente um ativo financeiro, em vez da moeda descentralizada que deveria ser.

“Trata-se de um produto derivado, cujo gestor adquire bitcoins e os mantêm em um depositário”, explicou, o que poderia fazer com que a moeda digital ficasse estagnada e sem uso efetivo.

Hayes também se preocupou com o controle potencial que grandes entidades, como a BlackRock, poderiam exercer sobre a rede por meio da mineração, na qual já estão amplamente envolvidas por meio de participações em empresas especializadas, o que poderia levar a uma centralização do controle dentro do bitcoin.

Ele destacou ainda que algumas melhorias poderiam ser necessárias para que o bitcoin permaneça um “ativo monetário cripto sólido como uma rocha” - especialmente em relação à criptografia e à privacidade -, não necessariamente alinhadas com as instituições financeiras tradicionais.

Lembremos que com uma potência de mineração suficiente, uma entidade poderia, em caso extremo, influenciar o consenso e os processos de tomada de decisão da rede bitcoin.

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