Em uma rede social, o secretário de Guerra, Pete Hegseth, afirmou que a segunda operação também foi autorizada pelo presidente Donald Trump.
"Nossa inteligência sabia que a embarcação estava envolvida em contrabando ilícito de narcóticos, que estava transitando por uma rota conhecida de narcotráfico e que transportava narcóticos", publicou.
Mais cedo, questionado sobre se os EUA teriam autoridade para realizar tais ataques, Trump respondeu que sim. O presidente justificou as ações afirmando que 300 mil pessoas morreram nos EUA por problemas relacionados às drogas.
Ele disse que os ataques no mar vão fazer com que os traficantes comecem a agir por terra, e que ele ordenará ações por terra, com o aval do Congresso.
Os ataques acontecem em meio ao aumento da presença militar americana no Caribe, que inclui destróieres com mísseis guiados, caças F-35, um submarino nuclear e cerca de 6,5 mil militares.
EUA bombardeiam 2º barco no Oceano Pacífico — Foto: Departamento de Guerra
Violações ao direito internacional
Nas últimas semanas, ações do tipo foram criticadas por analistas. Na terça-feira (21), um grupo independente de especialistas na ONU afirmaram que os bombardeios violam o direito internacional e são execuções extrajudiciais.
O grupo, nomeado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, disse que os ataques violam a soberania do país sul-americano e as "obrigações internacionais fundamentais" dos EUA de não intervir em assuntos domésticos ou ameaçar usar força armada contra outro país.
Apesar da justificativa de Trump de combater o tráfico de drogas, os especialistas apontam que "mesmo que tais alegações fossem comprovadas, o uso de força letal em águas internacionais sem base legal adequada viola o direito internacional do mar e equivale a execuções extrajudiciais".
"Esses movimentos são uma escalada extremamente perigosa com graves implicações para a paz e a segurança na região do Caribe", disseram eles em um comunicado.
O grupo afirmou ter entrado em contato com os EUA sobre o assunto e disseram que uma ação militar secreta ou direta contra outro Estado soberano constituiria "uma violação ainda mais grave" da Carta da ONU.

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