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EUA e europeus citam progresso em negociações por paz na Ucrânia; ceder territórios à Rússia é 'principal problema', diz Zelensky

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, celebrou que "passos importantes" foram dados em uma cúpula com autoridades dos EUA neste fim de semana e disse ter sido possível discutir "pontos extremamente delicados", porém afirmou que ainda há muito por fazer para acabar com a guerra.

Zelensky afirmou em discurso por videoconferência ao parlamento da Suécia nesta segunda-feira (24) que este é “um momento crítico” e que ceder territórios é o principal problema atualmente. A Rússia exige anexar a região de Donbass, ao leste da Ucrânia e que inclui os estados de Donetsk e Luhansk, para encerrar a guerra.

"Putin quer o reconhecimento legal do que roubou, quer quebrar o princípio de integridade territorial e soberania. Esse é o principal problema. Todos vocês entendem o que isso significa", disse Zelensky. Segundo o líder ucraniano, isso seria "muito perigoso" porque abriria um precedente para os russos.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que houve um "progresso tremendo" nas negociações com a Ucrânia e deixou claro que a proposta de paz de 28 pontos sugerida pelos EUA é um “documento vivo e em evolução”, e conversas acerca do plano continuarão fora de Genebra.

O ministro das Relações Exteriores alemão, Johann Wadephul, afirmou que as conversas em Genebra produziram um sucesso decisivo aos europeus. Já o presidente da Finlândia, Alexander Stubb, disse que as tratativas foram algum progresso, porém disse que ainda há "questões importantes" por resolver.

A ministra das Relações Exteriores sueca, Maria Stenergard, afirmou que fronteiras não podem ser mudadas com o uso da força, Exército ucraniano não pode ser limitado porque isso abriria portas para novas agressões da Rússia no futuro.

O líder do Parlamento ucraniano, Ruslan Stefanchuk, afirmou nesta segunda-feira que as linhas vermelhas para a Ucrânia nas negociações por paz são o reconhecimento formal de territórios ocupados pelas tropas russas, a limitação do Exército e restrições a alianças futuras do país.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou nesta segunda-feira que a Rússia ainda não foi informada sobre o resultado das negociações entre EUA, Ucrânia e europeus.

Vladimir Putin, Donald Trump e Volodymyr Zelensky — Foto: Sputnik/Gavriil Grigorov/Pool via REUTERS, Reuters e Genya Savilov/AFP

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