Segundo a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, Trump conversou com os presidentes de três grandes montadoras — a Ford, a General Motors (GM) e a Stellantis —, avisando-os que deveriam mover a produção do Canadá e do México para os EUA.
O gabinete de Trudeau, por sua vez, afirmou que os representantes dos dois países continuarão em conversa ao longo desta quarta-feira.
A medida já havia sido ventilada pelo secretário do comércio dos EUA, Howard Lutnick, que indicou que o presidente norte-americano também levantou a ideia de que outros setores que cumprem com o USMCA também poderiam ter uma folga.
O alívio também eliminaria tarifa de 10% sobre as importações canadenses de energia, como petróleo bruto e gasolina, que atendem às regras de origem do USMCA.
Donald Trump e Justin Trudeau durante encontro de líderes da Otan em Londres, em 4 de dezembro de 2019 — Foto: Kevin Lamarque/Reuters
Tarifas de 25% sobre produtos importados
Na última terça-feira (4), passaram a valer as tarifas de importação de 25% aos produtos do Canadá e do México importados pelos Estados Unidos.
Segundo Trump, no entanto, as medidas não foram suficientes. Em conversa com Trudeau nesta quarta-feira, o republicano afirmou que não estava convencido dos esforços feitos pelo Canadá para conter o fluxo de fentail para os EUA.
"Ele disse que melhorou, mas eu disse: 'isso não é bom o suficiente'", completou Trump, acrescentando que a ligação terminou de forma "um pouco" amigável.
Tarifas representam dificuldades para montadoras
As tarifas representam dificuldades extremas para as montadoras, que produzem véiculos nos três países — Estados Unidos, México e Canadá —, e que frequentemete enviam peças por meio das fronteiras da América do Norte.
Assim, uma isenção para carros e caminhões que cumprem com as normas norte-americanas no USMCA podem ser muito benéficas para Ford, GM e Stellantis. Isso porque seus veículos atendem às regras de 75% das regras do país — requisitos acordados por Trump durante seu primeiro mandato para manter a produção de peças na região.
Para acesso regional isento de impostos, as regras também exigem que 40% do conteúdo de um carro de passeio seja fabricado nos Estados Unidos ou Canadá, com base em uma lista de "peças principais", incluindo motores, transmissões, painéis de carroceria e componentes de chassi. O limite para caminhonetes é de 45%.
As montadoras expressaram apoio ao aumento do investimento nos EUA, mas querem certeza sobre as políticas tarifárias e sobre as regras de emissões de veículos antes de fazer mudanças drásticas, disseram duas fontes do setor à Reuters.
Uma isenção também beneficiaria algumas montadoras de marcas estrangeiras com grande presença de produção nos EUA, incluindo a Honda 7267.T e a Toyota 7203.T , mas alguns concorrentes que não cumprirem teriam que pagar as tarifas integrais de 25% dos EUA.
*Com informações da Reuters, da Associated Press e da Agence France-Press.

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