Autoridades dos EUA, como o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, também esperam progresso no alívio das tensões comerciais.
Hassett disse à CNBC que houve "discussões vagas entre ambos os governos" sobre as tarifas e que a redução dos impostos da China sobre alguns produtos dos EUA na semana passada foi um sinal de progresso.
Pequim sempre demonstrou indignação com as tarifas, que considera uma intimidação por parte dos EUA e incapazes de deter a ascensão de sua economia. A China mobilizou a condenação pública e global das restrições às importações, sem mostrar interesse em uma trégua.
Além de usar sua máquina de propaganda para reagir às taxas, a China criou discretamente uma lista de produtos dos EUA que serão isentos de suas tarifas retaliatórias de 125%, incluindo produtos farmacêuticos, microchips e motores a jato, informou a Reuters.
Ele afirmou que uma das primeiras medidas seria revisitar a falha da China em cumprir os compromissos de compra de produtos dos EUA como parte do acordo comercial de "Fase 1" de Trump, em 2020, que encerrou a guerra comercial do primeiro mandato do republicano.
O acordo previa que a China aumentasse as compras de produtos e serviços agrícolas e manufaturados dos EUA em US$ 200 bilhões anualmente ao longo de dois anos, mas a pandemia de Covid-19 surgiu logo após a assinatura.
Bessent disse que barreiras comerciais não tarifárias "insidiosas" e roubo de propriedade intelectual também fariam parte das negociações sobre tarifas com a China, acrescentando: "tudo está na mesa para o relacionamento econômico".

Trump pede a empresários mais tempo para economia mostrar força, após PIB abaixo do esperado
Quando as tarifas de Trump ultrapassaram 35%, elas se tornaram proibitivas para os exportadores chineses.
A Nomura Securities disse que cerca de 16 milhões de chineses podem perder seus empregos devido aos efeitos de uma queda de 50% nas exportações chinesas.
Bessent disse que a pressão estava sobre a China, porque ela depende mais das exportações para os EUA do que o contrário.
Ainda assim, Pequim tem se mostrado inflexível, indicando que irá resistir e lutar, em vez de negociar. O Ministério das Relações Exteriores comparou ceder às tarifas de Trump a "beber veneno".
"Antes que os EUA tomem qualquer medida substancial, a China não precisa se envolver em negociações com os EUA", acrescentou Yuyuan Tantian na publicação, citando especialistas anônimos. "No entanto, se os EUA desejarem iniciar o contato, não há mal algum para a China se envolver neste momento."
"A China precisa observar atentamente, até mesmo forçar a revelação das verdadeiras intenções dos EUA, para manter a iniciativa tanto na negociação quanto no confronto", concluiu.
Trump disse em entrevista à imprensa na sexta-feira passada que seu governo estava negociando com a China para chegar a um acordo tarifário, acrescentando que o presidente chinês, Xi Jinping, havia ligado para ele.
Pequim negou repetidamente na semana passada que tais negociações estivessem ocorrendo, acusando Washington de "enganar o público".
Nenhuma conversação conhecida
Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, disse na quarta-feira: "até onde eu sei, não houve consultas ou negociações entre a China e os EUA sobre tarifas".
Autoridades chinesas afirmam que Pequim está aberta a negociações, desde que "o diálogo e a negociação sejam baseados na igualdade, no respeito e no benefício mútuo".
Yuyuan Tantian não está entre os veículos de comunicação estatais mais importantes da China. O Global Times, de propriedade do jornal do Partido Comunista, tem sido frequentemente o primeiro a noticiar os próximos passos da China em desacordos comerciais nos últimos anos.
Trump disse na quarta-feira que acreditava que havia uma "chance muito boa" de seu governo fechar um acordo com a China, horas depois de Xi ter pedido às autoridades que tomassem medidas para se ajustar às mudanças no ambiente internacional, sem mencionar explicitamente os EUA.

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6 meses atrás
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