Os Estados Unidos reotmaram as doações de alimentos, disse o Programa Mundial de Alimentos da ONU, após o governo ser alertado na segunda-feira (10) de que 500 mil toneladas de alimentos já haviam sido despachados ou estavam prontos para envio.
Washington interrompeu as compras de alimentos produzidos por agricultores dos EUA para doação — apesar de uma isenção para assistência alimentar de emergência — depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, pausou toda a ajuda externa por 90 dias para que as contribuições pudessem ser revisadas para ver se estavam alinhadas com sua política externa.
Trump é conhecido por um dos lemas de seu primeiro mandato, "America First", ou "EUA em Primeiro Lugar".
Os EUA também disseram ao WFP para interromper o trabalho em dezenas de programas de auxílio humanitário financiados pelos EUA.
Vários dos subsídios suspensos estavam sob o programa "Food for Peace Title II", que gasta cerca de US$ 2 bilhões anualmente na doação de alimentos dos EUA. O programa, que compõe a maior parte da assistência alimentar internacional dos EUA, é administrado pelo Departamento de Agricultura dos EUA e pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional, a USAID.
O Departamento de Estado dos EUA não respondeu a um pedido de comentário.
Os subsídios da USAID nos quais o WFP foi instruído a interromper o trabalho estão avaliados em dezenas de milhões de dólares e fornecem ajuda alimentar em países empobrecidos, incluindo Iêmen, República Democrática do Congo, Sudão, Sudão do Sul, República Centro-Africana, Haiti e Mali.
A falta de detalhes sobre a campanha do governo Trump para cortar a ajuda externa dos EUA criou caos e confusão, dizem autoridades humanitárias, que foram deixadas para decidir se deveriam assumir o risco financeiro de continuar os programas sem garantia de que seus gastos serão cobertos.
O Escritório do Inspetor-Geral da USAID disse em um relatório divulgado na segunda-feira que "a incerteza colocou mais de US$ 489 milhões em assistência alimentar em portos, em trânsito e em armazéns em risco de deterioração, necessidades de armazenamento não previstas e desvio".
O relatório do auditor disse que a equipe da USAID identificou mais de 500 mil toneladas de alimentos atualmente no mar ou prontos para serem enviados que foram adquiridos sob o programa Title II.
"Como essa fonte de financiamento não foi incluída na isenção de assistência alimentar de emergência do Secretário, essas commodities foram mantidas no limbo, sujeitando-as à deterioração, necessidades de armazenamento não previstas e desvio potencial", disse o relatório.

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8 meses atrás
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