O homem afirmou não saber quem era o contratante da consultoria. Ele disse que acreditava ser a chinesa Meituan, dona do aplicativo Keeta, concorrente do iFood que começará a operar em São Paulo em novembro.
Ele comentou em um grupo de WhatsApp com colegas de iFood que organizar reuniões com a Meituan demorava dias devido à necessidade de confirmação da empresa. "Leva uns três, quatro dias, porque tem que mandar para a empresa, né? O que aí vai mandar para Meituan, né? Para a Meituan saber se dá para fazer o executivo lá fazer nesse horário."
O ex-funcionário relatou que a entrevistadora pediu informações detalhadas sobre operações. Segundo ele, a mulher perguntou sobre receitas do iFood por cidade, detalhes sobre programas de fidelidade do iFood, percentuais de vendas de cada forma de pagamento (cartão de débito, crédito e iFood Pago), além de opiniões dele sobre o mercado de delivery.
Ele disse que foram feitas três reuniões virtuais por Zoom, pelas quais recebeu R$ 300 por hora. Participaram dos encontros a pessoa que o procurou pelo LinkedIn, um tradutor e "um indivíduo de origem estrangeira" que nunca se identificou. O investigado disse que a funcionária da consultoria se comunicava com esse indivíduo em chinês e em inglês.
Na casa do ex-funcionário foram apreendidos dois celulares, um notebook e HDs externos. Ele trabalhava na área de vendas do iFood e hoje é analista comercial na 99 Food.
O inquérito investiga se foram cometidos os crimes de concorrência desleal e violação de segredo profissional. Ele responderá em liberdade.

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4 horas atrás
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