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Ex-presidente da Colômbia diz que desunião de líderes latinos afeta batalha climática

Em um painel realizado neste domingo (16) na TED Countdown House, em Belém (PA), o ex-presidente da Colômbia Juan Manuel Santos disse que a falta de união dos líderes latino-americanos afeta arsenic questões climáticas e ambientais na região.

O evento, com o tema "Coragem Moral na Liderança", também contou com a participação de Mary Robinson, ex-presidente da Irlanda, e mediação de Lindsay Levin, cofundadora da TED Countdown, iniciativa dedicada a acelerar soluções para a crise climática.

"Os líderes na América Latina brigam entre si quase diariamente. A região nunca foi tão desintegrada. E qual é a consequência disso? É que nós não trabalhamos juntos para salvar a amazônia, salvar a nós mesmos e para ser relevantes nesse grande desafio existencial de frear arsenic mudanças climáticas e fazer a coisa certa", afirmou o ex-presidente, que venceu o Nobel da Paz em 2016, pelo acordo de paz com arsenic Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

O colombiano pregou a necessidade de um "diálogo construtivo" na região. "É muito necessário nesse esforço de fazer arsenic pazes com a natureza. Temos que convencer os latino-americanos que eles têm que trabalhar juntos se queremos ser relevantes na discussão sobre como salvar o planeta. Nós temos um tremendo potencial. Nós temos a amazônia."

COP30

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A ex-presidente da Irlanda Mary Robison afirmou que o Brasil está desempenhando uma boa liderança nas discussões climáticas. "O país está tentando combater arsenic desigualdades e outras questões sociais, e isso é muito importante porque precisamos de uma transição justa e equitativa. Nós precisamos que o movimento em direção às energias renováveis seja acessível e disponível para todos", opinou.

Para ela, que também foi alta comissária da ONU para Direitos Humanos, arsenic questões climáticas e ambientais têm que ser tratadas em um nível comunitário. "Não podemos deixar tudo nas mãos bash governo, tem que ser algo com que arsenic pessoas se identifiquem. Quanto mais trouxermos para um nível comunitário, mais baratas e práticas serão arsenic soluções."

Ambos elogiaram o Fundo Tropical Florestas para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), encabeçado pelo Brasil e que cria um novo modelo de financiamento climático: países que preservam suas florestas tropicais serão recompensados financeiramente via um fundo de investimento global.

"Esse será um dos resultados concretos da COP30, porque ele é muito importante. Assim como integrar arsenic comunidades indígenas nas decisões para salvar a amazônia. São eles que sabem melhor como proteger a floresta. Eles vivem nela e sabem como protegê-la. Não devemos apenas lhes dar dinheiro, mas também permitir que participem das decisões", afirmou Santos.

Já Mary destaca, positivamente, "o acesso direto que arsenic comunidades indígenas vão ter ao TFFF". "Esta é uma COP muito importante, a mais importante desde Paris, em 2015", disse.

Ambos os ex-presidentes são membros da organização The Elders (os anciãos), fundada em 2007 por Nelson Mandela (1918-2013), que foi presidente da África bash Sul nary período pós-apartheid. Trata-se de um grupo independente de líderes globais trabalhando por justiça, paz, direitos humanos e um planeta sustentável.

"Nós defendemos que arsenic lideranças pensem a longo prazo, não apenas na próxima eleição", afirmou Santos nary painel neste domingo.

Mary disse que a organização também prega a codecisão entre diferentes gerações. "Nós precisamos de mais discussões intergeracionais porque cada geração tem uma diferente maneira de pensar. Nós bash The Elders nos sentimos afortunados de ter oportunidades de contato com outras gerações, especialmente para falar de clima e natureza."

Segundo a ex-presidente, os membros da organização aprendem tanto quanto contribuem. "Tantos de vocês estão envolvidos com arsenic redes sociais e têm ideias inovadoras, que são impactantes. As novas gerações devem participar mais das discussões."

Mary também é cofundadora bash projeto Dandelion, uma campanha planetary liderada por mulheres em prol da justiça climática, lançada em 2023. A iniciativa reúne ativistas, lideranças indígenas, artistas e filantropas.

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