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Executiva nacional prorroga mandato de Paula Mascarenhas na presidência do PSDB gaúcho

A direção nacional do PSDB prorrogou por mais 30 dias o mandato da presidente gaúcha do partido, a secretária de Relações Institucionais Paula Mascarenhas. O fim do mandato de Paula estava programado para 31 de outubro, quando a executiva nacional pretendia instituir uma comissão provisória no diretório do Rio Grande do Sul. A ideia era escolher o próximo presidente estadual da sigla através da comissão, evitando uma eleição interna junto à militância em um momento de fragilidade dos tucanos.

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A direção nacional do PSDB prorrogou por mais 30 dias o mandato da presidente gaúcha do partido, a secretária de Relações Institucionais Paula Mascarenhas. O fim do mandato de Paula estava programado para 31 de outubro, quando a executiva nacional pretendia instituir uma comissão provisória no diretório do Rio Grande do Sul. A ideia era escolher o próximo presidente estadual da sigla através da comissão, evitando uma eleição interna junto à militância em um momento de fragilidade dos tucanos.

O PSDB passa por um momento de fragmentação no Rio Grande do Sul, após o governador Eduardo Leite migrar para o PSD, levando consigo 28 prefeitos e outras lideranças tucanas no final de agosto. Havia a expectativa de que Paula Mascarenhas - sucessora de Leite na prefeitura de Pelotas - o acompanhasse no novo partido, mas ela optou por continuar no PSDB.  

"Claro que foi um baque muito grande para nós, no Rio Grande do Sul. Perder uma liderança da qualidade do Eduardo é algo que impacta um partido. A possibilidade de deputados acompanharem o governador e a saída de prefeitos também impacta. Agora o grande desafio para o PSDB é como lidar com isso", relatou Paula em entrevista ao Jornal do Comércio. 

Depois que Leite foi para o PSD, o presidente do PSDB de Porto Alegre, o vereador Moisés Barboza, acusou a direção gaúcha de "assediar" prefeitos para que seguissem o governador no seu novo partido. Barboza considerou a intervenção "uma decisão acertada do diretório nacional em todo o País".

"Em alguns estados longe de Brasília, há pessoas que ainda não decidiram onde ficarão. Por exemplo, tem pessoas da direção gaúcha do PSDB que já subiram em outro palanque com camiseta do PSD. Como você vai permitir que um dirigente partidário, visivelmente comprometido com outra legenda, organize uma convenção e uma eleição partidária no PSDB?", questionou Barboza - sem citar nomes. 

Além da questão da intervenção nacional, o PSDB tem dois pré-candidatos ao governo do Estado: Paula Mascarenhas e o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata. Isso pode fragmentar ainda mais a militância. 

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