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Exército solta parte da tropa detida após sumiço de metralhadoras

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Exército solta parte da tropa detida após sumiço de metralhadoras © Reuters. Exército solta parte da tropa detida após sumiço de metralhadoras

O Exército liberou na 3ª feira (18.out.2023) 320 dos 480 militares que estavam impedidos de sair do quartel em Barueri, em São Paulo, depois do sumiço de 21 metralhadoras.

Segundo o Comando Militar do Sudeste, os militares foram aquartelados no dia do sumiço, em 10 de outubro, para contribuir com as investigações. Porém, a orientação passou de estado de prontidão para o de sobreaviso, reduzindo a necessidade de efetivo aquartelado.

Das 21 armas que sumiram, 13 eram metralhadoras calibre 50, com capacidade para derrubar aeronaves, e 8 eram calibre 7,62. Em nota (íntegra – PDF – 29 kB), o Exército disse que os armamentos estavam “inservíveis” –ou seja, não funcionavam adequadamente e tinham sido recolhidos para manutenção.

A nota diz ainda que as metralhadoras “estavam no arsenal, uma unidade técnica de manutenção responsável também por iniciar o processo de desfazimento e destruição dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada”.

O Exército instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias do sumiço. O órgão não informou se há algum suspeito. O Ministério Público Militar já foi acionado formalmente para atuar na investigação.

O Poder360 apurou que as metralhadoras desaparecidas são dos seguintes modelos:

M2 Browning, calibre .50: de fabricação norte-americana, foi criada no fim da 1ª Guerra Mundial (1914-1918);

FN MAG, calibre 7.62: de origem belga, foi lançada no início da década de 1950.

Este foi o maior desvio de armas registrado pelas Forças Armadas desde 2009, segundo levantamento do Instituto Sou da Paz (íntegra – PDF – 39kB). De acordo com a ONG, de janeiro de 2015 a junho de 2020, 27 armas do Exército foram desviadas.

“Uma única metralhadora .50 desta na mão do crime organizado já é capaz de se transformar em uma crise de segurança pública, treze delas então é um problema de escala nacional”, afirma Bruno Langeani, gerente de projetos do Sou da Paz.

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