Com um investimento de R$ 5 bilhões, a Trensurb pretende realizar a partir de 2025 a expansão do trem até a cidade de Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O projeto prevê a construção de 16 estações - 11 em Porto Alegre e cinco em Alvorada. Porém, a ampliação até Alvorada dependerá da inclusão do projeto da empresa no PAC Seleções do governo federal, o que deverá acontecer somente no próximo ano.
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Com um investimento de R$ 5 bilhões, a Trensurb pretende realizar a partir de 2025 a expansão do trem até a cidade de Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O projeto prevê a construção de 16 estações - 11 em Porto Alegre e cinco em Alvorada. Porém, a ampliação até Alvorada dependerá da inclusão do projeto da empresa no PAC Seleções do governo federal, o que deverá acontecer somente no próximo ano.
“Este ano, não estamos contemplados no PAC porque a companhia estava no Plano Nacional de Desestatização (PND), criado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro”, destaca o diretor-presidente da Trensurb, Fernando Marroni. A previsão, segundo ele, é que sejam transportadas mais de 110 mil passageiros por dia com a implantação do trajeto.
Em Porto Alegre, o terminal de embarque, provavelmente em via elevada, seria construído na estação Farrapos ou Aeroporto e seguiria até o Terminal Triângulo, na avenida Assis Brasil, onde haveria a integração com as cinco estações da cidade de Alvorada. “A nossa ideia em um primeiro momento é atender à demanda de passageiros de Alvorada e depois, no futuro, do chamado Vale do Gravataí - que inclui as cidades de Cachoeirinha e Gravataí”, ressalta.
Segundo Marroni, com a construção das vias de forma elevada, as estações que passariam pela avenida Sertório não iriam atrapalhar a circulação de ônibus e veículos na zona Norte da Capital. “As vias elevadas seriam no estilo das que existem em Novo Hamburgo”, comenta. No Terminal Triângulo, na avenida Assis Brasil, haveria uma integração com as cidades de Alvorada e do Vale do Gravataí.
Segundo Marroni, a construção das estações no modelo aéreo ou de superfície, num total de 16 km de extensão, dependerá do que for aprovado no projeto de viabilidade técnica, econômica e ambiental que está sendo desenvolvido pelos técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os estudos deverão estar concluídos em julho deste ano. O diretor-presidente da Trensurb disse que quando a empresa foi concebida, no projeto original constava uma linha que partiria da estação Mercado até Viamão, passando pela zona Sul de Porto Alegre, e outra linha da estação Farrapos até Alvorada. “Esses eram os projetos originais há 40 anos e nunca foram feitos.”
Marroni afirma que a única expansão que foi feita nessas quatro décadas da empresa foram às obras de Porto Alegre (estação Mercado) até São Leopoldo e Novo Hamburgo em 2014 em razão da Copa do Mundo - e mais o aeromóvel que liga o aeroporto Salgado Filho à estação Aeroporto. “Passaram-se 40 anos e não conseguimos chegar em Alvorada. É um projeto muito antigo da empresa”, acrescenta, já que é em Alvorada que está o maior volume de passageiros que ainda pega o Vale do Gravataí.
A Trensurb possui 22 estações que passam por Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Os trens transportam 108 mil passageiros por dia. Conforme Marroni, a expansão até São Leopoldo e Novo Hamburgo teve um custo de R$ 3,5 bilhões, somado à construção do aeromóvel, ambos viabilizados com recursos do governo federal.
Sobre a retirada da Trensurb do PND, Marroni afirma que para o Rio Grande do Sul e para os usuários é muito importante que o governo federal trate a Trensurb e o sistema de mobilidade urbana como um direito do cidadão. “O direito a mobilidade urbana foi equiparado na Constituição Federal à saúde e à educação como um direito do cidadão. Temos que construir um sistema que tenha responsabilidades compartilhadas entre União, estados e municípios”, ressalta.
Com a participação no PAC Seleções, a direção da Trensurb estuda a renovação da frota que hoje é composta por 40 trens. Deste total, 25 composições têm mais de 38 anos de uso e não possuem ar condicionado. Também gastam mais energia.

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