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Expointer impulsiona crescimento do mercado de veículos do RS em setembro

Puxado pela Expointer, o mercado de veículos gaúcho cresceu significativamente em setembro, com alta de 14,27% sobre agosto. Porém, se mantém abaixo da média nacional em 2025 e com a expectativa de fechar o ano com queda de 1,8% em relação a 2024. Agora, a queda entre os acumulados anuais é de 1,69%, enquanto a média do País é de 7,46% de crescimento. As informações são do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado do Rio Grande do Sul (Sincodiv-RS), divulgadas nesta terça, na sede da instituição.

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Puxado pela Expointer, o mercado de veículos gaúcho cresceu significativamente em setembro, com alta de 14,27% sobre agosto. Porém, se mantém abaixo da média nacional em 2025 e com a expectativa de fechar o ano com queda de 1,8% em relação a 2024. Agora, a queda entre os acumulados anuais é de 1,69%, enquanto a média do País é de 7,46% de crescimento. As informações são do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado do Rio Grande do Sul (Sincodiv-RS), divulgadas nesta terça, na sede da instituição.

O desempenho na feira é justificável pela relação entre os setores. Conforme o presidente do Sincodiv-RS, Jefferson Fürstenau, trata-se do maior evento automotivo do Estado, que retém uma demanda reprimida na véspera, em agosto, já que os consumidores ficam no aguardo das promoções — veículos comerciais leves lideram a alta com 75,76% entre os meses. Ao longo de setembro, foram 17.080 unidades comercializadas. Em 2025, o total chegou a 135.327.

Fürstenau salienta uma dependência do setor com o agronegócio. “Enquanto houver essa indefinição do agro, com estiagem e cheia, teremos prejuízo na venda de veículos. Por isso, prevemos fechar o ano no negativo em relação a 2024, enquanto o mercado nacional vai fechar com crescimento”, lamenta.

Ainda sobre essa ligação, o presidente entende que a medida provisória de socorro ao produtor rural, no valor de R$ 12 bilhões e anunciada pelo governo federal na feira em Esteio, “era mais do que esperada, mas não veio de forma suficiente para atender todas as expectativas”. Também prevê uma queda na produção e, por consequência, na necessidade de transporte.

O Rio Grande do Sul é o nono colocado no ranking nacional e representa 3,7% das vendas de veículos, conforme o Sincodiv. E apesar das previsões negativas e de um setembro que parece se justificar por uma excepcionalidade, existem setores dignos de comemoração: houve recorde histórico na venda de veículos eletrificados. Foram 1.610 entre híbridos e elétricos, equivalente a quase 10% do total e com um aumento de 12,82% ante agosto, além de impressionantes 99,01% em relação ao mesmo período de 2024.

Fürstenau completa que a venda de híbridos vem crescendo mais, enquanto os 100% elétricos vêm em um ritmo inferior. “Então, o crescimento deve se manter. E se pegarmos especificamente os automóveis, os eletrificados já representam mais de 15% das vendas”.

Por outro lado, uma das principais preocupações do sindicato está com as motos. O Estado é o 19º no ranking nacional deste setor e, segundo a vice-presidente Andrea Möller, a educação no trânsito é essencial para reverter o cenário. Ela cita uma meta global de reduzir a zero os acidentes fatais até 2050, mas entende que o Brasil não conseguirá atingi-la sem o auxílio do setor privado para propor as ações necessárias.

Também atribui à condição financeira da população e trabalha pela isenção de pedágio para motos, carteira social para motociclistas e redução do preço da carteira. “A renda das pessoas que trabalham com motos é menor do que quem compra um carro zero quilômetro. Então, automaticamente, quando há um endividamento da população, uma redução de crédito, aumento das taxas de juros, isso vai refletir no nosso negócio”, explica. Em setembro deste ano, foram comercializadas 3.299 motos, com aumento de 8,52% ante agosto e queda de 3,32% no acumulado de 2025 comparado a 2024.

Para os próximos meses, outubro é definitivo para sacramentar a projeção de crescimento negativo ou virar o jogo, já que terá 23 dias úteis e pode representar uma sequência de altas quando somado a setembro, frisa o presidente do sindicato.

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