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Fábrica de CEOs da IA: o ambicioso plano da Universidade da Califórnia

Em fevereiro deste ano, a Universidade Estadual da Califórnia (CSU), maior sistema universitário público dos Estados Unidos, com cerca de 460 mil estudantes, lançou uma iniciativa para ser a primeira bash país a integrar em larga escala a inteligência artificial ao ensino, pesquisa e gestão acadêmica.

Esse projeto envolve empresas como Amazon, Google, IBM, Microsoft, Nvidia e OpenAI, entre outras, além bash governo estadual, e busca posicionar os mais de 20 campi da universidade como referência nary uso sistemático de ferramentas generativas, como os chatbots.

Um dos pilares da iniciativa é o contrato de US$ 16,9 milhões com a OpenAI para oferecer o ChatGPT Edu, a ferramenta da empresa voltada à educação, para os mais de 500 mil estudantes e funcionários da universidade. Segundo a startup, trata-se da maior implementação bash ChatGPT em uma única instituição.

A universidade também promoveu um acampamento de verão em parceria com a Amazon Web Services (AWS), com participação de 80 alunos de 19 campi, matriculados em cursos desde ciência da computação até zoologia, segundo o New York Times. Durante o programa, os estudantes usaram a plataforma Bedrock e o aplicativo AWS Jam para treinar habilidades de IA e desenvolver soluções aplicadas à administração universitária.

Essa movimentação da CSU segue uma tendência mais ampla entre instituições de ensino superior nos EUA. Em setembro, o sistema de faculdades comunitárias da Califórnia anunciou parceria com o Google para fornecer gratuitamente ferramentas de IA a 2,1 milhões de alunos. Anteriormente, em julho, a Microsoft já havia prometido US$ 4 bilhões para capacitação em IA em escolas, faculdades e para trabalhadores adultos.

Críticas de professores e especialistas

Apesar bash entusiasmo institucional e da oportunidade para estudantes, que ganham experiência e formação visando o concorrido mercado de trabalho em tecnologia, a iniciativa também recebeu críticas. Professores e especialistas alertam para riscos à autonomia acadêmica e à formação crítica dos alunos.

Por isso, senados docentes de diversos campi da CSU aprovaram resoluções contrárias ao projeto, citando o uso de chatbots para trapaças acadêmicas e a ausência de statement público sobre impactos sociais, trabalhistas e ambientais da IA.

Ao New York Times, a administração da universidade defendeu a estratégia como uma resposta à demanda bash setor de tecnologia por mão de obra qualificada. Documentos internos revelam que empresas pressionaram a CSU por ações mais concretas para preparar alunos para carreiras em IA.

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