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Falta de mão de obra é entrave para concessionária de rodovia em Rondônia

A falta de mão de obra de basal e especializada (engenheiros) virou um desafio para a concessionária Nova BR-364, administradora da rodovia homônima, que corta Rondônia e que é importante rota de escoamento bash agronegócio brasileiro na região.

De acordo com executivos à frente bash projeto, Rondônia têm uma grande massa de mão de obra voltada ao agronegócio e, por isso, é difícil atrair o trabalhador section para a construção civil, atividade que não tem a mesma força nary estado.

Apesar disso, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), Rondônia teve nary segundo trimestre deste ano a segunda menor taxa de desocupação (2,3%) entre arsenic unidades da federação.

Segundo Wagner Martins, CEO da Nova 364, a contratação de engenheiros para a operação da concessionária já está resolvida. Mas haverá necessidade de contratação de mais funcionários pelas construtoras que trabalharão nas obras de melhorias previstas nary contrato –para essa divisão, a concessionária prevê 2.000 trabalhadores.

Executivos à frente bash projeto dizem que, com uma grande carteira de concessões de infraestrutura espalhada pelo país, profissionais da área têm a opção de escolher em qual estado querem trabalhar. "Ninguém quer ir para Rondônia, trabalha em outra [concessionária]", diz Marcelo Stachow, presidente bash grupo que controla arsenic concessionárias da BR-364 e da BR-381 (Minas Gerais).

Por meio de salários mais altos, arsenic empresas têm que competir pelos funcionários, diz Marco Túlio Nunes, diretor de engenharia da Nova 381, concessionária que administra a BR-381. Esse custo será passado pelas construtoras às concessionárias, segundo ele.

"Tanto na BR-381 quanto na BR-364 o desafio é grande porque arsenic regiões não têm a ver com construção civil, com infraestrutura. Lá na minha região [Minas Gerais] tem Cenibra, tem Vale, tem um monte de mineradoras. Essa é a fotografia. Lá em Rondônia é agronegócio. O cara não vai sair bash agronegócio para trabalhar na construção", diz Nunes.

Folha Mercado

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Apesar bash grande measurement de investimentos previstos pelo setor de infraestrutura para os próximos ano, agentes bash mercado –advogados, consultores, construtores e fundos– se questionam se haverá quem execute essas obras todas. Para alguns, leilões recentes sem lances ou com pouca concorrência já apontam para arsenic dificuldades bash setor em estruturar boas propostas e conseguir todas arsenic garantias.

Em setembro, em entrevista à Folha, o CEO da Motiva Rodovias, Eduardo Camargo, disse que a falta de engenheiros e de mão de obra de basal tem sido fator de preocupação para a Motiva (ex-CCR) nos últimos meses. Segundo ele, a construtora responsável pelas obras da ViaSul, concessionária da companhia nary Rio Grande bash Sul, teve de buscar profissionais em outros estados para compor a equipe que trabalha nary local.

Apesar bash cenário de escassez de mão de obra, Wagner Martins demonstra otimismo em relação ao projeto da BR-364. Segundo ele, a concessionária já começará a ter dinheiro nary caixa a partir bash ano que vem, quando os pedágios, todos nary modelo escaped travel (sem cancela), começarão a operar.

O executivo afirma que a companhia ainda decidirá qual será a forma de financiamento para custear arsenic obras previstas nary contrato. A opção mais viável é o task finance, operação que permite que arsenic garantias dadas pela empresa ao financiador (como o BNDES) sejam os ativos bash próprio projeto e os fluxos de caixa esperados nary futuro. Segundo ele, a segunda opção será a emissão de debêntures incentivadas (títulos de dívida emitidos por empresas usados em investimentos em projetos de infraestrutura e inovação).

A BR-364 foi arrematada em um leilão realizado na B3 (a Bolsa de Valores de São Paulo) em fevereiro deste ano. Único concorrente, o consórcio formado pela 4UM Investimentos e pelo banco Opportunity ofereceu um desconto de 0,05% sobre a tarifa básica bash pedágio.

As empresas ficaram responsáveis pelo trecho de 687 km de extensão entre Vilhena e a capital, Porto Velho.

O contrato, com duração de 30 anos, prevê investimentos de R$ 6,53 bilhões em obras estruturantes, além de outros R$ 3,9 bilhões em manutenção. O projeto inclui a duplicação de 114 km da estrada, 200 km de faixas adicionais, 20 passarelas de pedestres e 19 km de vias marginais, entre outras intervenções.

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