Com perdas materiais e queda no movimento em decorrência das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio de 2024, o setor de hotelaria registrou uma redução de 32% no faturamento na comparação com o mês anterior. Somente em Porto Alegre, estudo realizado pela Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) aponta uma queda de 40% nas receitas.
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Com perdas materiais e queda no movimento em decorrência das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio de 2024, o setor de hotelaria registrou uma redução de 32% no faturamento na comparação com o mês anterior. Somente em Porto Alegre, estudo realizado pela Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) aponta uma queda de 40% nas receitas.
“O Aeroporto Salgado Filho é realmente muito importante, o de Canoas não suporta muito e a logística é muito complicada. O que a gente espera é que volte a operar o quanto antes. Apenas em vendas de bilhetes, foi de 17,7 mil em maio do ano passado para 2,4 mil neste”, pontua o diretor-executivo da entidade, Humberto Machado.
Apesar do decréscimo de partidas e chegadas de voos na Capital, a secretária municipal de Turismo, Júlia Tavares, acredita que o retorno da Rodoviária e a reestruturação do Centro Histórico e do 4º Distrito já apontam para uma retomada. “A gente sabe que 63% do turismo de Porto Alegre é proveniente do próprio Estado. Com isso, vejo que as coisas estão conseguindo voltar um pouco a normalidade. Claro, aquele turista que vem de avião, ele sempre fica mais tempo e tem um ticket médio maior”, analisa a titular da pasta. Para ela, a confirmação de grandes eventos para o segundo semestre, como a Expointer, a ExpoAgas e a maratona devem ajudar a alavancar os números novamente.
De forma geral, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) calcula um prejuízo de R$ 3,32 bilhões no mês. O Rio Grande do Sul é a quinta unidade da federação em termos de movimentação financeira anual, segundo a CNC. Em 2023, o comércio gaúcho movimentou R$ 203,3 bilhões, representando 7% do total do volume de vendas no varejo brasileiro. Conforme o economista responsável pelo estudo, Fabio Bentes, as perdas impostas pela tragédia climática deverão trazer o volume de vendas local ao nível observado no primeiro semestre de 2021, prejudicando a recuperação econômica da região.
Situação do Aeroporto Internacional Salgado Filho
Por enquanto, a Base Aérea de Canoas segue como a alternativa mais próxima. Segundo a Fraport, concessionária do Salgado Filho, desde o dia 11 de junho, foram retomadas as operações do Terminal de Cargas Internacional para o recebimento e retirada de mercadorias por transporte rodoviário. Além disso, afirma que retomará o procedimento de embarque e desembarque de passageiros na primeira quinzena de julho no local – atualmente, estão sendo efetuados no Terminal ParkShopping Canoas.
Recentemente, o aeródromo militar ampliou a frequência dos voos diários, aumentando de de 70 para 98 movimentos semanais, entre pousos e decolagens, com complemento de operações entre 17h35min e 21h.

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