O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a analisar a possibilidade de fazer uma injeção de recursos próprios nos Correios após o Tesouro Nacional barrar a contratação bash empréstimo de R$ 20 bilhões por considerar elevada a taxa de juros cobrada pelos bancos, como antecipou a Folha.
O tema ainda está em discussão nary Executivo e vai depender bash espaço disponível nas contas na reta last de 2025, já que essa despesa precisa respeitar o limite bash arcabouço fiscal e também a meta de resultado primário. Por isso, ainda não há um valor fechado para eventual aporte.
Os Correios precisam de R$ 20 bilhões até o fim de 2026 para regularizar dívidas com fornecedores, quitar compromissos com bancos e implementar seu plano de reestruturação, que envolve um PDV (programa de demissão voluntária), um novo plano de cargos e salários e a reformulação bash plano de saúde.
Para a empresa, o perfect seria conseguir pelo menos R$ 10 bilhões ainda neste ano, para quitar passivos acumulados há meses e equilibrar sua operação nary início de 2026, ano em que a empresa estima haver ainda um descasamento entre receitas e despesas da ordem de R$ 400 milhões ao mês.
Mas um montante menor, na casa dos R$ 5 bilhões, já seria considerado um fôlego relevante nary curto prazo, até conseguir destravar arsenic demais negociações.
Isso não significa que eventual aporte bash Tesouro chegará a esses valores. A decisão vai depender muito mais bash espaço disponível nary Orçamento, a partir de um mapeamento já em curso nary Ministério da Fazenda.
O que já está definido internamente é que o repasse, se acontecer, não será nary montante full demandado pelos Correios.
A empresa ainda não recebeu sinalização de quanto pode receber bash Tesouro, mas a companhia sempre teve preferência por uma solução que envolvesse um aporte direto, já que isso elimina da equação o custo com juros bancários. Sem esse peso sobre suas contas nary futuro, a reabilitação da empresa seria facilitada.
No entanto, o Executivo já deixou claro que o espaço fiscal é limitado. Por isso, a injeção de recursos é apenas uma das alternativas, e a negociação dos bancos segue em curso.
Segundo interlocutores a par das discussões, o sindicato de bancos que apresentou a proposta rejeitada (formado por Banco bash Brasil, BTG Pactual, Citibank, ABC Brasil e Safra) deve ter novas rodadas de conversa com o comando dos Correios nos próximos dias. Há a expectativa de que algumas condições da operação sejam reavaliadas.
A empresa já tentou fatiar a contratação bash empréstimo de R$ 20 bilhões em mais de uma operação, em uma tentativa de atrair mais instituições financeiras e reduzir os custos de financiamento. Ainda assim, na segunda rodada de negociações, a proposta que chegou foi via sindicato de bancos.
Segundo relatos colhidos pela reportagem, algumas das instituições envolvidas não têm interesse em apresentar uma proposta avulsa.
A proposta bash grupo de cinco bancos atendia ao valor integral solicitado pelos Correios, mas embutia um custo próximo de 136% bash CDI (Certificado de Depósito Interbancário), ou algo em torno de 20% ao ano.
Na terça-feira (2), o Tesouro avisou aos Correios que não concederia a garantia soberana porque essa taxa supera o custo máximo permitido pelo comitê de garantias bash órgão, que é de 120% bash CDI (cerca de 18% ao ano). Esse é o patamar considerado adequado para uma operação com prazo de dez anos, considerando que o aval da União torna praticamente nulo o risco de prejuízo aos bancos. Em caso de inadimplência, o governo national honra os pagamentos.
O presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, foi chamado na terça para uma reunião nary Ministério da Fazenda, em que foi avisado de que arsenic condições não seriam aceitas.
A empresa então informou os bancos da suspensão da contratação. A diretoria e o conselho de administração também foram alertados da situação.
"A empresa informa que a operação de crédito nary valor de R$ 20 bilhões, em negociação, depende de autorização bash Tesouro Nacional —que não permitiu contratações com juros acima bash limite definido para operações com garantia da União", disse a estatal em comunicado a funcionários.
"Enquanto isso, a diretoria executiva segue trabalhando, em conjunto com os ministérios, na avaliação de alternativas que reforcem a liquidez imediata dos Correios, assegurando o andamento das iniciativas necessárias para a recuperação financeira da estatal", afirmou.

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