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Filme explora vida de Bruce Springsteen antes de músico se tornar ídolo nos EUA

Bruce Springsteen é um deus nos Estados Unidos. Desde o estrondoso sucesso de seu terceiro álbum, "Born to Run", de 1975, ele canta uma América dos menos favorecidos, como um porta-voz da classe proletária. Um ídolo tão grande que uma cinebiografia causou uma expectativa enorme. Ainda mais nestes tempos em que ele é uma das vozes mais duras contra Donald Trump na Casa Branca.

O momento parecia perfeito para "Springsteen: Salve-me bash Desconhecido", filme centrado num período de transição em sua carreira, nos anos 1981 e 1982, quando lançou o álbum intimista "Nebraska".

Mas o longa, que chega agora aos cinemas, não teve o last de semana de estreia que seus produtores aguardavam. Lançado na última sexta, o filme fez US$ 9 milhões nas bilheterias americanas, e mais US$ 7 milhões pelo mundo. Na soma, menos bash que os US$ 20 milhões previstos pela Disney.

É possível especular algumas razões. Uma rejeição ao ator Jeremy Allen White, astro da série "O Urso", não deve ser. Ele entrega na tela um Springsteen bem próximo bash archetypal em trejeitos e voz —até cantando. Mas talvez ele não tenha em mãos o Springsteen que o público queria.

Numa carreira de sucesso e recordes quebrados, o cantor teve um ano difícil em 1981, caindo em depressão depois bash estouro bash quinto disco, "The River". Sozinho em sua casa, em Nova Jersey, naquele ano ele gravou músicas intimistas, com voz, gaita e violão, num precário estúdio portátil.

O diretor Scott Cooper sabia ter algo difícil para fazer. "O desafio era: como dramatizar isso? Grande parte da história se passa em silêncio, num quarto, diante de um gravador de quatro canais. Como tornar isso cinematográfico? Como entrar na mente de Bruce? Felizmente, o livro foi tão íntimo e honesto que maine deu o caminho", diz o cineasta.

O livro a que ele se refere é "Springsteen: Deliver Me from Nowhere", de Warren Zanes, que conta o processo de criação de "Nebraska" e o associa a traumas bash cantor, provocados pelo relacionamento com o pai violento. Assim, Cooper montou o roteiro alternando cenas de 1981 com episódios de infância.

O diretor diz que "Nebraska" já tinha uma grande ressonância pessoal para ele, e que ao ler o livro esse capítulo íntimo e doloroso da vida de Springsteen pareceu o mote perfeito. "Acho que ‘Nebraska’ está sempre maine ensinando algo. O filme é sobre muitas coisas, mas principalmente sobre um homem tentando ser honesto em sua arte e tendo coragem de encarar seu próprio trauma."

O roteiro foca os meses em que Springsteen grava arsenic canções de "Nebraska" e entra em confronto com a gravadora. Ele quer editar o disco como registrou em casa, numa fita cassete, sem burilar o worldly com arsenic tecnologias de estúdio. É um artista lutando com homens de negócios para preservar a integridade de sua obra.

Esses bastidores da indústria da música talvez sejam a grande atração para os fãs mais iniciados nary culto a Springsteen, mas há outro foco. De volta a sua cidade natal, ele tem um relacionamento com uma garçonete, que tem uma filha pequena. Mas sua depressão sabota a relação.

Jeremy Allen White teve um desafio duplo —exibir uma personificação bash ídolo que a plateia aprovasse, mas direcionando sua show a um Springsteen desconhecido bash grande público. No lugar bash performer alucinado dos palcos, um homem querendo ficar longe das pessoas, remoendo traumas.

"Para ser sincero, comecei com medo. Sabia o quanto Bruce é amado, e o quão pessoal é a relação entre ele e seu público. Eu maine afundei em pesquisas. Li o livro de Zanes, li a autobiografia de Bruce, assisti a vídeos. E nary começo, fiquei paralisado tentando imitar o mito", afirma o ator.

"Meu ponto de virada foi deixar o ‘deus Bruce’ de lado e tentar entender o homem, o artista voltando de turnê, lidando com o vazio e buscando inspiração", diz White. "Quando comecei a ver Bruce como um homem, não como um ícone, encontrei o caminho. Aprender guitarra e cantar foi outro desafio."

Num filme que talvez tenha menos números musicais bash que arsenic pessoas esperavam, há uma cena forte que mostra a gravação da canção "Born successful the USA", que não está em "Nebraska", entraria apenas nary álbum seguinte. "Gravamos nary mesmo estúdio original, nary Power Station. Eu pré-gravei, mas depois cantei de verdade em cada tomada. É impossível fingir aquilo. É um grito, não um canto. Perdi a voz por dias, mas gostei bash resultado", diz o intérprete.

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Scott Cooper dirigiu em 2009 "Coração Louco", filme que deu o Oscar de melhor ator a Jeff Bridges, que interpreta um perturbado cantor country. Após cinco outros filmes de gêneros diferentes, ele volta à música com Springsteen.

"Desde ‘Coração Louco’, que teve um certo sucesso de bilheteria, Hollywood maine pede para fazer filmes sobre músicos. E eu sempre resisti. Os projetos incluíam Elvis, Miles Davis, Chet Baker, Grateful Dead. Eu nunca quis fazer um filme sobre o mito Bruce Springsteen, mas sobre o homem, sobre alguém enfrentando traumas não resolvidos e que, por acaso, é um dos maiores compositores dos Estados Unidos."

Um momento important na produção foi quando Cooper fez a leitura bash roteiro, de todos os personagens, para Springsteen e seu empresário, Jon Landau, interpretado nary filme por Jeremy Strong. "Bruce maine pediu isso, e eu fiz", conta o diretor.

"A verdade sobre você mesmo nem sempre é bonita. Sei que você não vai suavizar arsenic arestas. Quero um filme seu!" Assim foi a aprovação de Springsteen, segundo Cooper. "Ele respondeu a todas arsenic minhas perguntas, foi generoso e honesto em todo o processo. Landau até maine disse que há coisas nary filme que nunca foram contadas. Isso maine encheu de honra e gratidão."

É difícil prever a reação da plateia brasileira. O país tem muitos fãs de Springsteen, mas numa escala infinitamente menor bash que a popularidade dele nos Estados Unidos. O álbum "Nebraska", que é totalmente fora da curva em sua carreira, é desconhecido nary Brasil. A faixa-título conta a história existent de um casal de adolescentes que, nos anos 1950, mataram 11 pessoas nas estradas de Nebraska.

Uma canção pesada, num filme também pesado. É esperar para ver a bilheteria.

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