Relatório destacou que ficaria proibida qualquer redução nominal ou proporcional do salário contratado em razão da redução da jornada prevista na lei. "A redução progressiva tem como pressuposto a implementação sem qualquer redução do salário dos trabalhadores, a fim de se preservar o seu padrão de vida", aponta o relatório da subcomissão.
Subcomissão sugere definição de metas de redução da jornada. Sem detalhar prazos ou modo de encaminhamento, o relatório defende a necessidade de que sejam definidas medidas a serem implementadas nos próximos dez anos com a finalidade de se promover a redução sustentável da jornada de trabalho para 36 horas semanais ao longo da próxima década
Relatório propõe compensação tributária às empresas. Por meio de lei ordinária, a proposta é permitir que empresas cuja razão entre a folha de salários e o faturamento bruto seja igual ou maior que 0,3 (três décimos) tenha redução gradual das alíquotas das contribuições de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que define as contribuições que as empresas devem pagar à Previdência Social.
Essa redução de recolhimento da contribuição por parte das empresas considera o peso da folha salarial no modelo de negócio. O abatimento tem faixas de 25%, 37,5% e 50% do recolhimento. Esse desconto crescerá de 0%, para os empregadores cuja citada razão seja de até 0,29, linearmente até atingir o patamar de 50%, aplicável aos empregadores cuja razão entre a despesa com folha de pagamento e o faturamento seja igual ou superior a 0,5, em implementação ao longo de três anos à medida em que a redução da jornada laboral for ocorrendo.
Membros da subcomissão criticam texto e decidem pedir vista para ajustar texto e adiar votação. Entre os deputados que pediram para adiar a votação do texto, Vicente Paulo da Silva (PT-SP), o Vicentinho, destacou que não abriria mão do fim da jornada 6x1 e criticou a sugestão de dar subsídio aos empresários.
Eu sei que o argumento dos empresários é sempre muito forte, mas várias empresas no Brasil já trabalham 40 horas semanais, incluindo várias médias e pequenas. E elas não quebraram com isso, mas sim ganharam produtividade. Na América Latina e nos países avançados, já se trabalha ou 40 horas semanais ou 36 horas, vide o caso de várias categorias na Alemanha e na França. Empresa não vai quebrar por causa disso. Deputado Vicentinho (PT-SP)

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