Decisão do CFA Institute reflete uma mudança de posicionamento mais relacionada à comunicação do que à essência das práticas. A opinião é de Fernanda Toledo, CEO da IntelliGente Consult, empresa especializada em ESG com foco em sustentabilidade. Ela afirma que o termo, especialmente nos Estados Unidos, ficou "politicamente carregado", o que levou à mudança de abordagem para evitar conflitos.
Na minha visão, como especialista em direitos humanos, responsabilidade social corporativa e sustentabilidade, o ESG não está perdendo relevância -- ele está evoluindo. E essa evolução não significa abandonar o termo, mas sim garantir que ele seja compreendido como uma ferramenta estratégica e não apenas como um rótulo
Fernanda Toledo, CEO da IntelliGente Consult
Política tem peso importante no uso e significado da expressão, e volta de Donald Trump pode ter relação com a decisão do CFT Institute. O chefe do Executivo americano é abertamente contrário às práticas sustentáveis. Como o Brasil tem uma pauta sustentável mais robusta, segundo Daniel Nogueira, sócio de consultoria e ESG da Crowe Macro Brasil, é natural que o tema seja tratado de forma diferente por aqui.
É claro que a gente sabe que, como esse assunto é um assunto politizado, muitas empresas estão tratando isso como um tema mais político do que, de fato, melhorias sociais, ambientais e de governança nas suas companhias. Então tem, sim, uma certa resistência, inclusive no Brasil, ao assunto ESG
Daniel Nogueira, sócio de consultoria e ESG da Crowe Macro Brasil
Empresas precisam analisar que diferenças dos contextos políticos dos dois países. A jornada da pauta ESG são completamente diferentes, como conta Jaime Almeida, diretor de Diversidade, Equidade e Inclusão da ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos), também professor de MBA da USP/Esalq. Ele afirma que o que já foi realizado na agenda de diversidade e inclusão no exterior, ainda que longe do ideal, está "anos-luz à frente do que vem sendo construído no Brasil".
Precisamos separar as decisões tomadas pelo governo americano e impactos nos EUA e Brasil, já que, apesar da forte influência que recebemos de lá, ainda estamos muito atrás dos alcances já estabelecidos por eles
Jaime Almeida, diretor de Diversidade, Equidade e Inclusão da ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos) e professor de MBA da USP/Esalq

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7 meses atrás
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