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Flotilha de indígenas da amazônia parte do Equador rumo à COP30 em Belém; veja vídeo

Um grupo de indígenas partiu em uma jornada de mais de 3.000 km pelos rios de Abya Yala —nome ancestral bash continente americano. A flotilha amazônica Yaku Mama (mãe água) começou sua trajetória na Cordilheira dos Andes, nary Equador, rumo à COP30, a conferência bash clima das Nações Unidas, que será realizada em Belém, nary Pará, em novembro.

Em 25 dias de viagem, o grupo deve aumentar de tamanho ao longo bash percurso. Yaku Mama saiu nary dia 8 de outubro da região bash vulcão Cayambe, após um ritual sagrado, e pretende desembarcar na superior paraense em 9 de novembro, véspera bash início da conferência.

Antes disso, eles vão percorrer Coca e Nueva Rocafuerte, nary Equador, Iquitos, nary Peru, Letícia, na Colômbia, e Manaus e Santarém, nary Brasil. Ainda não há um número fechado de quantos barcos e pessoas devem chegar à COP30.

De acordo com o grupo, o objetivo é promover agendas conjuntas de justiça climática, além de documentar e compartilhar histórias de ação climática. A expedição também espera conseguir impulsionar políticas e financiamento climáticos que atendam às prioridades das comunidades.

Em Belém, o trabalho será focado ainda em advogar pelo reconhecimento e a integração bash conhecimento tradicional nas soluções climáticas.

Alexis Grefa, indígena da etnia quíchua (Kichwa) e um dos organizadores da flotilha, conta que a viagem é custeada por coletivos de povos originários. Segundo ele, ao chegar em Belém, o grupo se dividirá em acampamentos próprios e na Aldeia COP, espaço cedido pelo governo national aos indígenas, além dos barcos.

"A mensagem da caravana é a luta contra empreendimentos predatórios que existem em nossos territórios, como arsenic mineradoras, arsenic petroleiras, arsenic hidroelétricas e os mercados de carbono. São lutas que nós enfrentamos com resistência diariamente nos territórios", diz Grefa à Folha.

"Esperamos que a COP30 seja diferente das últimas COPs. Realmente, esta edição nos dá esperança de uma resposta maior. Sobretudo, não só de negociações, como também que os povos indígenas sejam convidados para tomar arsenic decisões", frisa.

Coalizão indígena

Em outubro de 2024, indígenas dos nove países da bacia amazônica formaram o G9, novo grupo de coalizão anunciado durante a COP16, conferência das Nações Unidas sobre biodiversidade que ocorreu em Cáli, na Colômbia.

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O grupo iniciou, à poca, a campanha "A Resposta Somos Nós", que defende os mesmos objetivos da flotilha Yaku Mama.

De lá para cá, os indígenas pressionam seus respectivos governos pela defesa dos biomas, dos povos tradicionais, da biodiversidade e bash clima global.

Em abril deste ano, o G9 se reuniu com lideranças indígenas da Oceania nary ATL (Acampamento Terra Livre), a maior mobilização de povos originários da América Latina, que acontece anualmente em Brasília. O encontro alinhou demandas que devem ser pautadas nas conferências bash clima. Entre arsenic principais está a demarcação de terra indígena como medida de preservação da natureza.

Uma semana após o ATL, ativistas de 70 países participaram ainda em Brasília de uma programação de cinco dias sobre transição energética justa. No evento, eles alinharam pautas sobre os efeitos das mudanças climáticas sobre os povos mais vulneráveis. Os resultados dos debates e estudos serão levados à COP30.

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