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Franquias aceleram vendas com marketing feito por funcionários-influencers

Ideia é dar voz para quem mais conhece o produto ou serviço. "Quando o colaborador fala, ele é visto como legítimo e confiável. O público se identifica com quem está do outro lado do balcão", observa Elias. "Hoje o mundo online não quer ver uma merchandete falando do seu negócio, quer ver alguém do negócio, com conexão, familiaridade e proximidade", explica Ycaro Martins, CEO e sócio fundador da Vaapty.

O resultado, quando bem aplicado, é poderoso, diz especialista. "Os clientes percebem autenticidade, sentem que estão diante de alguém que realmente conhece a operação e tem maior percepção de credibilidade. Para uma franquia, em que a conexão local com a comunidade é um fator importante, o impacto pode ser imediato: clientes se reconhecem naquele conteúdo e passam a enxergar a marca de forma mais próxima e humana", diz Janaina Camilo, especialista em Mercados e Negócios Digitais do Sebrae Nacional.

Não há uma "receita pronta" para os conteúdos, porém, as marcas passam recomendações. A ideia é dar espaço para a criatividade e autenticidade. Na franquia Chilli Beans são passadas orientações, por exemplo, para roteiro de produções locais de conteúdo. E a participação de funcionários-influencers é voluntária na marca de óculos. Já na Vaapty, especializada em venda de carros, os funcionários-influencers mostram desde a rotina da loja, pegam depoimentos de clientes e até seguem trends das redes sociais.

Estratégia atende demanda constante de produção de conteúdo nas redes sociais. Como mostrou UOL Economia, é preciso postar no Instagram pelo menos três vezes na semana. "Isso exige muito do empreendedor ou da pessoa que está ali empreendendo, pensando que 90% do marketing é feito de maneira online", observa Martins.

Produção de conteúdo por funcionários-influencers também atende a uma necessidade da nova força de trabalho. Estudos indicam que 70% deles querem ser produtores de conteúdo, conforme a especialista em EGC.

Quando passamos a ter alto volume de empreendedores, começamos a perceber a dificuldade de coletar os materiais para tráfego e produção de mídia. Foi quando a gente começou a perceber: 'Olha, quem na sua loja tem capacidade para gravar? Quem na sua loja tem uma boa dicção e desenvoltura? E foi aí que começaram os testes, que se começou a criar essa onda de micro influencers dentro das lojas. Ycaro Martins, CEO e sócio fundador da Vaapty.

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