Frio, vento e água turva: equipes enfrentam dificuldades para resgatar vítimas de colisão de avião com helicóptero militar nos EUA

A batida aconteceu perto do Aeroporto Ronald Reagan, que opera voos nacionais. Equipes de buscas trabalham com botes e helicópteros no Rio Potomac, nas proximidades do aeroporto, onde caiu o avião.

O chefe dos Bombeiros de Washington, John A. Donnelly, disse em uma coletiva de imprensa na madrugada desta quinta-feira (30) que as condições são "extremamente difíceis", devido ao frio e ventos intensos. A temperatura em Washington na madrugada desta quinta estava na casa dos 4°C — havia placas de gelo no rio.

O Rio Potomac tem cerca de 2,5 metros de profundidade no local onde a aeronave caiu após a colisão. Cerca de 300 socorristas estão trabalhando na operação de resgate.

Os oficiais que participaram da coletiva de imprensa no Aeroporto Nacional Reagan não informaram nenhuma morte. Até a última atualização desta reportagem, 18 corpos haviam sido resgatados. Não havia registro de sobreviventes, até então.

A agência de notícias Associated Press (AP) afirmou que o helicóptero fazia um voo de treinamento no momento do acidente.

O avião envolvido na colisão é um Bombardier CRJ700, com capacidade para 65 pessoas e utilizado para voos regionais. De acordo com as autoridades, era um voo da American Airlines que partiu de Wichita, no Kansas, com destino a Washington.

A batida aconteceu quando o avião estava a poucos metros da pista, momentos antes de pousar. A American Airlines confirmou que se trata de uma aeronave da companhia e disse que irá se manifestar assim que tiver mais informações.

O helicóptero é um modelo Sikorsky UH-60 Black Hawk, usado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos. Segundo o Exército americano, nenhum militar sênior estava a bordo.

Todos os pousos e decolagens foram suspensos no aeroporto, que fica a apenas 6 km do centro de Washington, D.C., onde está a Casa Branca.