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Galípolo volta a defender juros altos por causa de inflação acima da meta

A meta é 3% e não 4,5%. Pelo Focus, eu vou passar meu mandato inteiro sem cumprir a meta. Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central

Comando legal é usar juros para atingir meta de inflação. Galípolo destacou que o instrumento que o Banco Central tem para baixa o IPCA para a meta é a taxa básica de juros. "O comando legal que recebi foi: 'você tem esse instrumento chamado taxa de juros e você deve usá-lo para perseguir a meta de 3%'", afirmou.

Desde setembro do ano passado, quando o BC começou a elevar a taxa básica de juros de 10,50% para os atuais 15% ao ano, o índice de preços acumulado em 12 meses, caiu do pico de 5,53%, em abril, para 4,68%, em outubro. As projeções para a inflação em 2025, capturadas pelo Boletim Focus, têm recuado e voltaram a apontar uma variação do IPCA dentro da faixa de tolerância do sistema de metas.

Autonomia orçamentária do BC

Gabriel Galípolo defende autonomia de Orçamento do Banco Central. O presidente do Banco Central disse que o órgão está com dificuldades para atender demandas por falta de recursos. E que este problema tem relação com a falta de autonomia orçamentária do órgão.

Presidente do BC pede aprovação de PEC (Projeto de Lei Constitucional) que regulamenta independência orçamentária do órgão. A PEC 65 de 2023 visa alterar a Constituição Federal para estabelecer um novo regime jurídico para o Banco Central do Brasil, conferindo-lhe autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira. A proposta, que também define que o Banco Central será organizado como uma empresa pública com poder de polícia, incluindo regulação, supervisão e resolução, e estabelece a supervisão do Congresso Nacional sobre suas atividades, está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

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