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Gatonet: 1,8 mi de tv boxes estão infectadas com vírus espião; veja o risco

  • Dispositivos podem ser acessados por um servidor de comando e controle para redirecionar tráfego. Na prática, isso permite ataques de negação de serviço (quando um comandante redireciona tráfego de milhares de aparelhos para derrubar um site).
  • Podem ser usados como proxy residencial -- cibercriminosos 'alugam' IP da vítima para cometimento de crimes por terceiros.
  • Houve tentativa de acesso a contas com credenciais roubadas.
  • Aparelhos acessam sites com malwares, que movimentam dados roubados, além de páginas de instituições financeiras e anúncios online para fraude publicitária.
  • Infecção do malware resiste mesmo ao restaurar o aparelho para os padrões de fábrica

Rede BadBox 2.0 foi descoberta em abril e Brasil é o local com a maior concentração de tv boxes infectadas. Segundo o site ShadowServer, o país passou de 350 mil infecções entre fevereiro e maio de 2025 para 1,8 milhão em agosto. Rede de aparelhos contaminados foi descoberta pela Human Security, em parceria com a TrendMicro e outras empresas.

Acreditamos que esse crescimento ocorreu por meio de atualizações de tv box antigas. Conforme as pessoas vão recebendo, ela já vem contaminada e as pessoas não fazem a menor ideia
Gesiléa Teles, superintendente de fiscalização da Anatel, durante coletiva de imprensa

TV box piratas são chamadas assim por não serem homologadas pela Anatel. Antes de serem vendidos, equipamentos são submetidos a vários testes de segurança pela agência. A entidade tem uma página que indica os modelos homologados e seguros.

Essas tv boxes são caixinhas vendidas em mercados populares e pela internet com acesso a vários conteúdos piratas. Elas contam com uma versão básica do Android que não conta com os mecanismos de proteção do Google. Logo, são instalados vários apps com acesso a TVs por assinatura e plataformas de streaming.

Existe um apelo para que pessoas com menos poder aquisitivo comprem essas tv boxes, pois dão acesso a muito conteúdo. No entanto, as pessoas não sabem dos perigos envolvidos
Gesiléa Teles, superintendente de fiscalização da Anatel

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