Completando neste mês de novembro uma década de atuação, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) acompanhou de perto o surgimento e o desenvolvimento vertiginoso da fonte solar no País. O CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, ressalta que nesse período o segmento fotovoltaico, através das gerações distribuída (em que o consumidor produz sua própria energia) e centralizada (grandes usinas), saltou de uma participação de 0,01% na matriz elétrica nacional para mais de 15% hoje. A fonte, que é atualmente a segunda com maior capacidade instalada no Brasil (cerca de 35 mil MW, atrás somente da hidreletricidade com em torno de 110 mil MW) deve, futuramente, atingir a primeira colocação.
Completando neste mês de novembro uma década de atuação, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) acompanhou de perto o surgimento e o desenvolvimento vertiginoso da fonte solar no País. O CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, ressalta que nesse período o segmento fotovoltaico, através das gerações distribuída (em que o consumidor produz sua própria energia) e centralizada (grandes usinas), saltou de uma participação de 0,01% na matriz elétrica nacional para mais de 15% hoje. A fonte, que é atualmente a segunda com maior capacidade instalada no Brasil (cerca de 35 mil MW, atrás somente da hidreletricidade com em torno de 110 mil MW) deve, futuramente, atingir a primeira colocação.
Jornal do Comércio (JC) - Qual a sua avaliação sobre a evolução do mercado brasileiro de energia solar nessa última década?
Rodrigo Sauaia - Esses dez anos foram marcantes e históricos para a energia solar fotovoltaica no Brasil e a Absolar tem desempenhado um papel estratégico para o avanço da tecnologia do setor no País. Era uma fonte que, na época, representava 0,01% da matriz. Para se ter uma ideia, em alguns gráficos do governo, das instituições públicas do setor elétrico, o pessoal nem incluía a fonte solar fotovoltaica, como se ela nem existisse, era omitida dos gráficos porque era minúscula.
JC - E como esse cenário está agora?
Sauaia - Em dez anos, a tecnologia tornou-se a segunda maior fonte do Brasil, com mais de 15% da matriz elétrica brasileira, 35 mil MW em operação, multiplicando sua potência instalada ano pós ano. Além disso, é considerada pelos analistas de mercado como a fonte que mais vai crescer nos próximos anos, no mundo e no Brasil. E deve, no caso brasileiro, se tornar a número um em algumas décadas, até 2040, 2050, dependendo da velocidade do mercado.
JC - Inicialmente, se esperava um resultado com esse?
Sauaia - Acho provável que poucos tivessem a clareza que a solar se tornaria a segunda maior fonte do Brasil em um prazo tão curto de tempo, com 35 mil MW em operação. Uma distância inclusive significativa da terceira maior fonte, que é a eólica nesse momento (com cerca de 27 mil MW). E há a perspectiva de crescimento robusto também para os próximos anos.
JC - Como deverá ser esse futuro?
Sauaia - A gente vê que o crescimento da energia solar ainda tem muito espaço para acontecer. Hoje, temos instalados no Brasil por volta de 2,2 milhões de sistemas fotovoltaicos em operação. Mas, existem mais de 90 milhões de consumidores no mercado cativo (atendido pelas concessionárias) que são potenciais usuários e clientes dessa tecnologia. Eles poderiam, gerando a sua própria energia, economizar os seus gastos com a conta de luz.
JC - Esse fenômeno de crescimento da fonte solar é algo limitado ao Brasil?
Sauaia - A tendência da energia solar se tornar uma fonte majoritária não é exclusividade brasileira, é uma perspectiva também em vários outros países. Vou dar o exemplo dos Estados Unidos. A projeção oficial do governo norte-americano é que a energia solar vai representar 45% da matriz elétrica daquele país, que é um dos maiores consumidores de energia elétrica do mundo, disparado. Se um país como os Estados Unidos está caminhando para tornar a energia solar a sua principal fonte, isso nos mostra que é uma fonte técnica e economicamente viável.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU) 




:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro