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Governo irá pagar precatórios atrasados do INSS após decisão do STF

Governo irá pagar precatórios atrasados do INSS após decisão do STF Governo irá pagar precatórios atrasados do INSS após decisão do STF

O Governo Federal terá de pagar os precatórios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e demais credores até 31 de dezembro. Os valores decorrentes das dívidas determinadas em decisões judiciais devem ser disponibilizados em janeiro de 2024.

Os pagamentos estavam suspensos pelas Emendas Constitucionais 113 e 114, aprovadas pelo Congresso Nacional em 2021. As emendas estipularam um teto de gastos para o pagamento de despesas de 2022 a 2026. Assim, parte da dívida vinha sendo quitada a cada ano e o restante ficava para o ano subsequente.

A retomada dos pagamentos foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), em sessão na 5ª feira (30.nov.2023). Por 9 votos a 1, a Corte acatou o entendimento do relator, ministro Luiz Fux, que acolheu parcialmente o pedido feito pela AGU (Advocacia Geral da União) para a criação de um crédito extraordinário para quitar o montante.

A expectativa é que a União abra um crédito extraordinário de R$ 97 bilhões por meio de medida provisória. O montante deve ser utilizado para quitar os precatórios de 2021 e 2022 e adiantar o pagamento dos preferenciais e dos mais antigos dentre os expedidos em 2023.

Segundo o CJF (Conselho da Justiça Federal), o governo terá de refazer a lista de credores, seguindo ordem cronológica de apresentação dos precatórios e os casos de preferência constitucional.

Para isso, o conselho estabeleceu um cronograma de trabalho com a Secretaria do Tesouro Nacional e a Secretaria de Orçamento Federal para viabilizar o pagamento.

Para a presidente do CJF, ministra Maria Thereza de Assis Moura, a “solvência do Estado com as dívidas judiciais não diz só com separação de Poderes, a duração razoável do processo e o direito à propriedade”.

“Não há Estado Democrático de Direito se o próprio Estado não está sujeito à lei, nega o cumprimento de sentenças além de qualquer discussão. Este é um momento de retomada da normalidade institucional, todos os envolvidos merecem reconhecimento”, declarou.

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