Se depender do otimismo do governo estadual, muito em breve deverá ocorrer a confirmação de investimento na fabricação de hidrogênio verde (combustível feito a partir de fontes renováveis de energia) em território gaúcho. “Pode ter certeza que o Estado do Rio Grande do Sul aposta nesse energético e nós teremos sim plantas de hidrogênio verde ainda neste ano anunciadas para que nos próximos anos sejam desenvolvidas”, afirmou nesta sexta-feira (11) o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, durante palestra no South Summit Brazil, em Porto Alegre.
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Se depender do otimismo do governo estadual, muito em breve deverá ocorrer a confirmação de investimento na fabricação de hidrogênio verde (combustível feito a partir de fontes renováveis de energia) em território gaúcho. “Pode ter certeza que o Estado do Rio Grande do Sul aposta nesse energético e nós teremos sim plantas de hidrogênio verde ainda neste ano anunciadas para que nos próximos anos sejam desenvolvidas”, afirmou nesta sexta-feira (11) o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, durante palestra no South Summit Brazil, em Porto Alegre.
Ele recorda que já são 15 Memorandos de Entendimento (MoUs) assinados entre o governo e agentes que atuam nesse campo. O último deles foi firmado há cerca de duas semanas, com a Infravix Engenharia. A companhia, especializada em projetos de energia renovável, apresentou um projeto de desenvolvimento de uma fábrica de fertilizante verde no Estaleiro de Rio Grande, baseada na produção de hidrogênio, amônia e ureia verdes.
Lemos reforça que levantamento feito pela consultoria McKinsey & Company aponta que o Rio Grande do Sul apresenta um potencial de investimentos no setor de hidrogênio verde na ordem de R$ 62 bilhões até 2040. O trabalho indicou ainda que o Estado tem condições de absorver uma demanda interna de 600 mil toneladas desse combustível nos próximos 15 anos. “Essa demanda interna é um dos diferenciais do Rio Grande do Sul comparado com os outros estados brasileiros”, enfatiza o chefe da Casa Civil.
O dirigente admite que dentro desse processo de confirmação da primeira planta de hidrogênio no Rio Grande do Sul a tecnologia tem que ser aprimorada e os custos de empreendimentos dessa natureza precisam ser reduzidos. Ele reforça que o planeta e o Estado trabalham a questão da transição energética e o hidrogênio verde faz parte desse contexto. Lemos argumenta que o combustível não é a solução para todos os problemas ambientais, mas é importante que ele passe a fazer parte da matriz energética do mundo.
O governo também vem obtendo informações de outros locais do globo que buscam desenvolver a cadeia do hidrogênio verde. Em 2024, uma missão gaúcha ao Japão conheceu a planta de hidrogênio de Takasago, uma unidade de desenvolvimento de tecnologia desse combustível pertencente à Mitsubishi. O diretor técnico da Mitsubishi para América do Sul, Uirajara Vieira Junior, outro participante do South Summit Brazil, ressalta que a empresa japonesa definiu como conceito que o hidrogênio verde é um dos caminhos para a descarbonização. De acordo com ele, é uma questão estratégica também para o governo nipônico.
“O hidrogênio, para os japoneses, não tem discussão, é um caminho que não tem mais volta”, enfatiza. O diretor comenta que um dos motivos para essa posição foi o acidente com a usina nuclear de Fukushima, ocorrido em 2011, o que fez com que aumentasse o interesse em outras formas de geração de energia.
Vieira Junior salienta que as maneiras de produzir hidrogênio são conhecidas há muito tempo. “A questão é transformar isso em um negócio e é o que estamos tentando fazer”, destaca o integrante da Mitsubishi. Ele detalha que o hidrogênio verde pode ser aproveitado como energia elétrica, mas também para a produção de amônia utilizada como fertilizante pelo setor do agronegócio. Vieira Junior considera que esse último uso seria um caminho natural para o Rio Grande do Sul.
Na Expointer do ano passado, a Mitsubishi e a Arpoador (consultoria brasileira que atua com negócios no setor de energia) assinaram um memorando de entendimento com o governo do Estado para desenvolver projetos no segmento de hidrogênio verde. No entanto, Vieira Junior comenta que não deverá ser em 2025 que haverá a confirmação do investimento. Ainda não se tem uma definição de lugar para a unidade ser instalada, no entanto ele cita Rio Grande e Pelotas, que contam com a proximidade de portos, de geração de energia elétrica renovável e do Uruguai, como regiões que apresentam vantagens para empreendimentos desse tipo.

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