Ainda não foi definido se haverá teto. Cada banco vai fazer sua análise de risco.
Os bancos eram contra a extinção. Apesar de concordarem com a criação da nova modalidade do consignado, já disponível para servidores e aposentados do INSS, mas não para o trabalhador com carteira assinada, as instituições não querem o fim do saque-aniversário.
Também não querem que o crédito seja liberado por um aplicativo do governo. Diferentemente do que aconteceu com o Desenrola, onde toda negociação foi feita por uma plataforma federal, as instituições querem que os empréstimos sejam disponibilizados por eles, com acesso aos dados do e-social para ter certeza da garantia. Segundo a Folha, projeções feitas pelos bancos a Haddad indicam que os empréstimos privados quadruplicarão em dois anos, atingindo R$ 160 bilhões, caso o governo permita o crédito consignado pela plataforma e-social.
Lula recebeu os maiores bancos do país. Participaram da reunião os presidentes Marcelo Noronha (Bradesco), Mario Leão (Santander Brasil) e Milton Maluhy (Itaú), dos bancos privados; Carlos Vieira (Caixa) e Tarciana Medeiros (Banco do Brasil), dos públicos; além de Luiz Carlos Trabuco e Isaac Sidney, da Febraban. Do lado do governo, estavam os ministros Marinho, Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil).
Vantagens e desvantagens
O acordo traz vantagens e desvantagens, como mostrou a colunista do UOL Mariana Londres. Marinho defende o fim do saque-aniversário como proteção ao trabalhador, enquanto as instituições queriam manter o incentivo à injeção extra de dinheiro em circulação com o saque.
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