As medidas já começam a valer amanhã. Segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), alíquota será zerada por tempo indeterminado. "Por quanto tempo for necessário para a gente estimular a redução de preço", disse.
Como não há tempo de vigência, também não foi estabelecido o impacto fiscal. "Se fosse feito por um ano, seria de R$ 650 milhões [US$ 110 milhões], mas, como a gente espera que vai ser mais transitório, esperamos que [o impacto] vai ser menor", disse o vice-presidente.
Alckmin voltou a negar que haverá impacto no produtor nacional. "Esse acompanhamento será feito semanalmente", disse ele, sobre a avaliação do mercado interno.
A decisão faz parte das medidas do governo Lula (PT) para tentar diminuir a inflação dos alimentos. As propostas envolvem o estímulo para produção de alimentos da cesta básica pelo Plano Safra e um "programa de publicidade de preços".
O anúncio foi feito por Alckmin, também ministro da Indústria e do Comércio, após a reunião da Camex, formada por dez ministérios, nesta tarde. A comida tem sido uma das principais vilãs da inflação há meses —em fevereiro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) bateu recorde.
Crise dos alimentos
A redução de preços é considerada "prioridade zero" do governo. O Planalto vê a alta dos preços como o principal fator para as sucessivas quedas de popularidade de Lula —pesquisas mostram que 8 a cada 10 brasileiros já sentem esta pressão— e avalia que o quadro só será revertido com a diminuição do peso do bolso.

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7 meses atrás
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