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'Há fé no humor': Papa Francisco publicou artigo sobre bom humor no jornal ‘The New York Times’ em dezembro

Em dezembro do ano passado, o pontífice assinou um artigo publicado no jornal americano "The New York Times" sobre a importância da fé e do humor no papado e na vida cotidiana.

No texto, papa Francisco reflete sobre como o humor, longe de ser uma mera distração, pode ser uma profunda manifestação de fé e esperança.

“A vida tem inevitavelmente as suas tristezas, que fazem parte de todo caminho de esperança e de cada caminho rumo à conversão. Mas é importante evitar chafurdar em melancolia a todo custo, não deixar amarrar o coração”, escreve.

No artigo, Francisco lembra do humor de João XXIII e João Paulo II e cita algumas histórias inusitadas. O Pontífice destaca que o humor tem a capacidade de unir as pessoas e aliviar as tensões, especialmente em tempos de dificuldade.

O papa também menciona rindo de nós mesmos e de nossas circunstâncias, é possível reconhecer a humanidade.

A história por trás da famosa imagem de papa Francisco no metrô de Buenos Aires

A história por trás da famosa imagem de papa Francisco no metrô de Buenos Aires

Ele afirma que a ironia “é um remédio, não só para levantar e iluminar os outros, mas também nós mesmos, porque a auto zombaria é um instrumento poderoso para superar a tentação do narcisismo”.

“Os narcisistas estão continuamente olhando para o espelho, pintando-se, olhando para si mesmos, mas o melhor conselho na frente de um espelho é rir de nós mesmos. É bom para nós. Provará a verdade do provérbio que há apenas dois tipos de pessoas perfeitas: os mortos e os que ainda não nascerão”, defende.

Ele ressalta que o humor pode ser uma ferramenta poderosa para enfrentar a adversidade, permitindo ver a vida de uma perspectiva mais leve e positiva. Francisco defende que nada fazia melhor a ele do que conhecer crianças e idosos, por serem exemplos de “espontaneidade, de humanidade” e terem “o dom do riso e das lágrimas”.

No artigo, o Papa Francisco convida todos, crentes e não crentes, a cultivar o humor nas vidas. Ele acredita que, em um mundo cheio de tensões e conflitos, o humor pode ser um bálsamo para a alma e uma fonte de renovação espiritual. Ele chama os leitores a encontrar na alegria e no riso uma manifestação de esperança cristã.

“Nós nos tornamos anestesiados, e os adultos anestesiados não fazem nada de bom para si mesmos, nem para a sociedade, nem para a igreja”, conclui.
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