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Há saída para receitas menores com projetos no Congresso, diz Tebet

Há saída para receitas menores com projetos no Congresso, diz Tebet Há saída para receitas menores com projetos no Congresso, diz Tebet

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta 4ª feira (25.out.2023) que há alternativas para compensar eventuais receitas menores que o esperado com os projetos de interesse do governo que podem ser votados pelo Congresso até o fim do ano.

“Eu quero deixar vocês muito tranquilos. Existem algumas medidas que podem estar substituindo, não são muitas, óbvio, que podem estar substituindo a possível diminuição de receita por conta de modificação de alíquota”, afirmou Tebet depois de evento no Palácio do Planalto.

A equipe econômica tem aproximadamente 8 semanas para aprovar projetos prioritários. O prazo vai até o Congresso entrar em recesso, em 23 de dezembro. A equipe econômica corre contra o tempo para fazer avançar propostas que podem dar ao menos R$ 63 bilhões em receitas em 2024.

Há 7 medidas travadas no Congresso. A lista inclui taxação de offshores e fundos exclusivos e mudanças na subvenção para investimento do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços).

Segundo Tebet, é natural que o Congresso altere os projetos do governo e que estes não sejam aprovados como se quer inicialmente. Com isso, será preciso chegar no fim do ano e recalcular o quanto será preciso de receitas para cumprir a meta de primário para o ano que vem.

“Vamos aguardar até o final do ano, ver todos os projetos que vão ser aprovados com as alíquotas específicas estabelecidas pelo Congresso nacional e depois vamos voltar a fazer conta”, disse.

A ministra afirmou que a equipe econômica está otimista com o cumprimento da meta e que a Receita Federal sempre subestima os números da arrecadação, o que pode ajudar com o aumento das receitas.

Meta de déficit zero

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá apresentar um rombo de até R$ 28,6 bilhões no resultado primário em 2024 para cumprir a meta fiscal. A IFI (Instituição Fiscal Independente do Senado) calculou a margem de manobra possível no Orçamento do próximo ano em razão da nova regra fiscal.

A estimativa está em um relatório da entidade sobre a evolução do quadro fiscal brasileiro. Eis a íntegra do documento (PDF – 2MB).

O mecanismo que substitui o teto de gastos define um intervalo de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB (Produto Interno Bruto) para o saldo primário anualmente. Para 2024, o governo estabeleceu meta de deficit zero.

O saldo primário é formado pela subtração de receitas contra despesas, sem contar com os gastos com juros da dívida. Com a sanção da Lei Complementar 200/2023, que instituiu o novo marco fiscal, houve uma alteração na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A mudança estabelece que o anexo de metas fiscais do projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) deve conter os intervalos de tolerância de 0,25 p.p. Para o próximo ano, o texto estima que o PIB será de R$ 11,5 trilhões em termos nominais.

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