Hackers adoram vítimas fáceis: 10 dicas para você não ser a próxima

No índice abaixo, confira os tópicos que serão abordados nesta matéria do TechTudo.

As atualizações de segurança corrigem falhas que podem ser exploradas por hackers. Quando uma vulnerabilidade é descoberta, os desenvolvedores correm para lançar um patch que a corrija. Deixar essas atualizações de lado significa manter seu sistema exposto a ameaças conhecidas, o que pode resultar em roubo de dados, invasão de contas ou até sequestro de dispositivos.

Senhas são a primeira linha de defesa contra invasores. Uma combinação fraca — como “123456” ou “senha123” — pode ser quebrada em segundos por ataques automatizados. O ideal é criar senhas longas, com pelo menos 12 caracteres, misturando letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos.

Evite usar informações pessoais como nome, data de nascimento ou nomes de familiares e animais de estimação. Além disso, nunca reutilize senhas entre serviços diferentes. E como lembrar de todas elas? Use um gerenciador de confiável, como o 1Password.

A autenticação de dois fatores (2FA) adiciona uma camada extra de segurança além da senha. Mesmo que alguém descubra sua senha, ainda precisará de um segundo fator — como um código enviado por SMS ou gerado por um app autenticador — para acessar sua conta. Isso torna muito mais difícil para invasores obterem acesso não autorizado.

Perder arquivos importantes pode ser catastrófico, seja por falha de hardware, ataque de ransomware ou exclusão acidental. Ter backups regulares garante que você possa recuperar seus dados sem depender de terceiros ou pagar resgates (no caso do sequestro dos dados por cibercriminosos). Para estes casos, é válido ter pelo menos dois backups: um local (como um HD externo ou pendrive) e outro na nuvem.

Além disso, configure backups automáticos para evitar esquecimentos. Serviços como Google Drive, OneDrive ou iCloud oferecem sincronização contínua. Para arquivos muito sensíveis, considere criptografar os backups.

Engenharia social é a arte de manipular pessoas para obter informações confidenciais. Golpistas exploram emoções como medo, urgência ou curiosidade para induzir ações perigosas — como clicar em links maliciosos, baixar arquivos infectados ou fornecer dados pessoais. Esses ataques não dependem de falhas técnicas, mas sim de falhas humanas.

Para se proteger, desconfie de mensagens inesperadas, mesmo que pareçam vir de fontes confiáveis. Verifique o remetente, procure erros de ortografia e nunca forneça informações sensíveis sem confirmar a legitimidade do pedido. A melhor defesa contra engenharia social é a atenção.

Links maliciosos podem parecer legítimos à primeira vista. Hackers usam URLs encurtadas, domínios parecidos com os originais (tipo amaz0n.com, por exemplo) ou páginas falsas para enganar usuários. Ao clicar, você pode ser redirecionado para sites que roubam dados, instalam malware ou simulam páginas de login falsas.

Antes de clicar, passe o mouse sobre o link para visualizar o destino real. Se estiver em dúvida, digite o endereço manualmente no navegador. Além disso, evite clicar em links enviados por e-mail, SMS ou redes sociais sem verificação.

Compartilhar detalhes da vida pessoal nas redes sociais pode parecer inofensivo, mas é um prato cheio para golpistas. Informações como endereço, rotina, nome de familiares ou até o nome do seu animal de estimação podem ser usadas para adivinhar senhas, responder perguntas de segurança, montar perfis falsos ou aplicar golpes com a tática da engenharia social.

Revise as configurações de privacidade das suas contas e limite o que é visível publicamente. Evite publicar sua localização em tempo real e pense duas vezes antes de divulgar dados sensíveis. Quanto menos informações disponíveis, menor a chance de alguém usá-las contra você

Uma VPN (rede privada virtual) protege sua conexão criptografando os dados e ocultando seu endereço IP. Se você costuma conectar seu dispositivo em redes Wi-Fi públicas, como em cafés, aeroportos ou hotéis, onde invasores podem interceptar sua navegação, a VPN é uma obrigação.

Escolha um serviço que seja confiável, que não registre seu histórico de navegação e ofereça servidores em diferentes países. Evite VPNs gratuitas, que podem comprometer sua privacidade. Além da segurança, a VPN também permite acessar conteúdos restritos geograficamente, como catálogos de streaming em outros países.

É claro que ter um bom antivírus instalado no dispositivo é importante, mas só isso não é suficiente. É preciso mantê-lo atualizado e realizar verificações periódicas para detectar ameaças que possam ter passado despercebidas — muitos malwares operam silenciosamente e roubam dados ou comprometem o sistema sem sinais visíveis. Além do antivírus, evite instalar programas de fontes desconhecidas. Use navegadores com proteção contra phishing e mantenha seus plugins atualizados.

Não adianta nada proteger seus dados se o dispositivo estiver vulnerável fisicamente. Em locais públicos, nunca deixe seu notebook ou celular desacompanhado. Use senhas de bloqueio, biometria e configure o bloqueio automático de tela após alguns minutos de inatividade.

Além disso, evite digitar senhas com pessoas por perto e proteja seus aparelhos com capas ou travas físicas. Em ambientes corporativos, mantenha documentos confidenciais fora da vista e bloqueie a tela ao se ausentar.