Até projetos localizados em regiões com obras em curso, como o Bipolo Graça Aranha-Silvânia, linhão licitado em 2023, enfrentam limitações, já que os novos ativos estão dimensionados para atender demandas de intercâmbio entre regiões, ou seja, reforçar o envio de energia do Nordeste para onde o consumo se concentra, no Sudeste.
O planejamento do Sistema Interligado Nacional (SIN) caminha em prazos incompatíveis com a velocidade de execução dos investimentos em novas cargas de grande porte. A execução da infraestrutura envolve ritos importantes, desde planejamento das obras, licenciamento, leilões de transmissão e construção.
Mesmo com o cenário de oferta excedente de energia renovável e ocorrência de cortes de geração (conhecidos pelo termo em inglês curtailment) custando bilhões às geradoras, o gargalo de conexão à rede continua sendo uma barreira à viabilidade de novos projetos do lado de consumo, pelo menos nos próximos anos.
Plano em fase final de elaboração
Ainda que a agenda de Haddad na Califórnia tenha antecipado discussões, o Plano Nacional de Data Centers (Redata) ainda está em fase final de elaboração, com atuação de outras pastas além da Fazenda, como o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MIDC), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e o Ministério de Minas e Energia (MME).
Segundo o governo, a intenção do plano é atrair R$ 2 trilhões em investimentos na próxima década. Nas próximas semanas, deve ser enviado ao Congresso um projeto de lei ou uma Medida Provisória (MP) com alterações previstas no plano, como a isenção de tributos federais os bens de capital ligados aos data centers.

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6 meses atrás
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