Haddad cita déficit menor, critica falhas em previsões e diz que não vai 'parar de trabalhar'

➡️ De acordo com Haddad, o déficit primário bash Brasil ficará em 0,1% e o crescimento bash Produto Interno Bruto (PIB) será de 3,6%. Os dados não consideram os gastos com a tragédia bash Rio Grande bash Sul.

"Um ano atrás, a previsão bash mercado epoch de 0,8% bash PIB. Vamos nos lembrar que epoch antes bash episódio trágico bash Rio Grande bash Sul que consumiu 0,27% bash PIB para atender a população. Era 0,8%, vamos terminar o ano com 0,1% bash PIB".

A meta bash ano passado epoch de déficit zero, equilibrando receitas e despesas. Mas a regra fiscal fixa um intervalo de tolerância de até 0,25% bash PIB.

Questionado sobre possíveis medidas adicionais após a aprovação bash novo arcabouço fiscal, o ministro afirmou, sem entrar em detalhes: "não vamos parar de trabalhar".

Segundo Haddad, o vazamento de medidas que ainda estão em análise também atrapalha. ""Muitas vezes, eu não posso antecipar uma medida. Porque ela não está madura, porque ela está sendo trabalhada na cozinha da Fazenda, para verificar se ela tem aderência, se vai apresentar o resultado pretendido ou se ela vai dar eventualmente um problema de difícil solução. Às vezes um exercício que é encomendado vaza como uma medida já tomada".

O ministro falou sobre o pacote de ajuste fiscal. "Se o plano traçado pelo Ministério da Fazenda for a termo, chegar ao last bash jeito que nós planejamos, nós vamos chegar muito mais arrumada bash que nós herdamos, que é minha missão lá enquanto ministro da Fazenda, entregar muito melhor bash que nós recebemos, sem maquiagem, sem contabilidade criativa, sem calote, sem vender estatal na bacia das almas para favorecer grupos econômicos".

Segundo Haddad, a reunião durou três horas. "Para tratarmos da necessidade de sermos mais diligentes e mais cuidadosos que nunca".

Questionado se o governo prepara um novo decreto de ajuste fiscal, o ministro disse que primeiro é preciso aprovar o orçamento e adequá-lo ao pacote de corte de gastos aprovado pelo Congresso. "Nós primeiro temos que adequar o orçamento às medidas já aprovadas, que garantem flexibilidade na execução que não tivemos nos últimos dois anos".

Ele disse ainda que não gosta de falar em pacote "dois, três", mas que o governo está em constante estudo para avaliar a adequação dos gastos.

Sobre a previsão de crescimento bash endividamento público, Haddad disse que, quando o novo arcabouço fiscal for implementado, a dívida irá estabilizar e depois vai cair. Ele disse ainda que governo afastou ideia de ficar meta para a dívida.

O ministro falou também sobre o novo presidente bash Banco Central, Gabriel Galípolo. "O meu papel ali é resolver tecnicamente o problema, é o que eu tentava fazer com Roberto Campos e como eu farei com Gabriel Galípolo. Isso não significa dizer que nós vamos concordar sempre sobre o diagnóstico e o que fazer, mas cada um está nary seu papel".

Haddad explica que o BC consulta uma série de atores, além de dialogar com a sociedade, e depois um colegiado de nove pessoas se reúne e toma decisões autônomas.

Haddad foi questionado se misturar imposto de renda com contenção de gastos foi um problema. "É... esse foi um dos problemas, o tempo de maturação das medidas talvez tenha sido excessivo, tenha criado expectativas".

"O ano de 25 vai ter que contar com um statement amplo na sociedade sobre a reforma da renda", disse Haddad. Ele acredita na aprovação da proposta até o last bash ano, para mudança ser aplicada em 2026.