No entanto, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nega a informação e diz que o grupo extremista ainda não aceitou a proposta.
À Reuters, um oficial do Hamas confirmou que ainda não deu uma resposta por escrito à proposta.
Um representante da Autoridade Palestina afirma que a aprovação verbal já foi dada e que o grupo só aguarda mais informações para seu aval oficial ao acordo.
Segundo a agência AFP, a trégua também foi aprovada pelo grupo aliado do Hamas Jihad Islâmica.
Caso a proposta debatida agora seja aprovada, o primeiro passo será um cessar-fogo inicial de seis semanas com a libertação de 33 reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos e uma retirada gradual das forças israelenses do centro de Gaza e o retorno dos palestinos deslocados ao norte do enclave.
Uma segunda fase prevê a libertação de todos os reféns restantes, um cessar-fogo permanente e a retirada completa dos soldados israelenses. Segundo o site "Axios", 98 reféns israelenses sob o poder de Gaza ainda estariam vivos.
Uma questão mais polêmica e ainda sem resposta é quem governará Gaza depois da guerra. Israel rejeitou qualquer envolvimento do Hamas, que governava Gaza antes da guerra, mas se opôs quase igualmente ao governo da Autoridade Palestina, o órgão criado pelos acordos de paz provisórios de Oslo há três décadas e que tem poder de governo limitado na Cisjordânia.

Acordo de cessar-fogo entre Hamas e Israel e libertação de reféns entra na fase final de negociação
Na segunda-feira (13), as autoridades envolvidas nas negociações divulgaram que uma versão "final" do acordo havia sido entregue. Horas depois, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, também afirmou que considera possível um acordo de trégua em Gaza "esta semana".
A delegação do Hamas que participa das negociações afirmou que as conversas estão progredindo bem. Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu que o acordo está próximo de ser fechado.
Parentes de reféns na fronteira de Israel com a Faixa de Gaza — Foto: REUTERS/Amir Cohen
O avanço nas negociações foi feito em Doha durante a noite de domingo (12), após conversas com representantes de Israel, dos Estados Unidos e do Catar.
Horas antes, o presidente americano, Joe Biden, conversou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por telefone. Os dois discutiram iniciativas já em andamento, que visam colocar um fim aos combates no enclave palestino e libertar os últimos reféns, disse a Casa Branca em um comunicado.
As autoridades dos EUA estão trabalhando para obter um acordo antes da posse de Trump, em 20 de janeiro.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa'ar, disse nesta segunda-feira (13) que o país estava "trabalhando duro" para garantir um acordo que encerraria a guerra e permitiria a libertação de reféns mantidos no território palestino.
À agência de notícias Reuters, o Hamas afirmou na segunda que as conversas sobre algumas questões centrais para o cessar-fogo em Gaza progrediram e que seus representantes estão trabalhando para concluir o que resta discutir em breve.
Prédios destruídos na Faixa de Gaza durante conflito entre Israel e Hamas, vistos do sul de Israel — Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

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9 meses atrás
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