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Hamas começa a libertar reféns israelenses nesta quinta; soldada Agam Berger é 1ª a ser solta

Até o momento, Berger é a única refém a ser solta da rodada de oito cativos que devem ser libertados nesta quinta. Outros dois reféns israelenses e cinco tailandeses serão soltos nas próximas horas.

Os familiares de Berger comemoraram em Israel sua libertação. A caminho de Israel, a soldada já chegou a uma base militar israelense, segundo a Reuters.

Veja abaixo quem mais deve ser libertado nesta quinta, segundo a agência de notícias Associated Press:

  • Arbel Yehud, civil israelense de 29 anos;
  • Gadi Mozes, civil israelense de 80 anos;
  • Cinco tailandeses, não identificados.

As famílias de Yehud, Berger e Mozes foram avisadas sobre as libertações, ainda segundo a AP.

Arbel Yehud, Agam Berger e Gadi Mozes (da esquerda para direita), reféns israelenses em poder do grupo terrorista Hamas que devem ser soltos em 30 de janeiro de 2025. — Foto: Movimento 'Bring Them Home Now' via Reuters

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou na quarta-feira (29) que três reféns três homens mantidos em cativeiro pelo Hamas serão libertados no sábado.

O Hamas afirmou na segunda-feira que 25 dos 33 reféns que serão libertados durante o cessar-fogo estão vivos, e 8 deles estão mortos.

Um cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas está em vigor desde 19 de janeiro e prevê a troca de todos os reféns ainda em poder do grupo terrorista na Faixa de Gaza. Leia mais abaixo sobre as etapas sobre o acordo.

Etapas do acordo de cessar-fogo

Após uma semana em vigência, o acordo já permitiu que reféns tomados pelo Hamas voltassem para Israel. Agora, com a liberação de Israel nas vias do norte de Gaza, as famílias deslocadas pelo conflito poderão retornar a seus locais de origem, mas sem portar armas.

A partir daí, tropas israelenses se retirarão do corredor Netzarim, a via principal de Gaza. A travessia de Rafah, entre o Egito e Gaza, voltará gradualmente a operar, permitindo a passagem de pessoas doentes para tratamento fora do enclave.

Será permitido o aumento da entrada de ajuda humanitária a Gaza. A expectativa é que 600 caminhões possam entrar por dia, o triplo do máximo atingido durante o conflito.

Nas semanas seguintes, devem ocorrer liberações periódicas pelos dois lados, até um total de 33 reféns israelenses — vivos ou mortos — e quase 2 mil palestinos (1.167 detidos em Gaza desde o início da guerra e 737 remanescentes detidos antes de 8 de outubro de 2023).

Na segunda etapa do acordo, que prevê a liberação de mais reféns e a retirada das tropas de Israel em Gaza.

Já a terceira e última fase do acordo prevê o estabelecimento de negociações sobre a reconstrução de Gaza, que poderia levar anos. Há, porém, um debate sobre quem governaria a região: Israel não aceita que seja o Hamas, que hoje controla o enclave. Devolução de todos os demais corpos de reféns.

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