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Hamas devolve os corpos de mais 4 reféns israelenses

Os corpos são de Tsachi Idan, Itzik Elgarat, Ohad Yahalomi e Shlomo Mantzur, segundo o grupo terrorista. Em troca, o governo de Israel libertou prisioneiros palestinos.

Desta vez, os corpos foram devolvidos pelos terroristas diretamente à Cruz Vermelha e sem uma cerimônia pública. A medida foi adotada após Israel e autoridades de direitos humanos criticarem ações do Hamas para a devolução de reféns.

Segundo a agência AFP, a soltura de 602 prisioneiros palestinos, que estava inicialmente prevista para acontecer no domingo (23), só aconteceria junto da entrega dos corpos dos reféns. O objetivo era garantir que os terroristas cumpririam com o acordado.

Após os restos mortais serem entregues à Cruz Vermelha, um ônibus com prisioneiros palestinos foi visto saindo de Israel, segundo a agência Reuters.

Israelense faz homenagem para reféns mortos — Foto: REUTERS/Ronen Zvulun

Ex-refém apela por continuidade do cessar-fogo

Uma das reféns israelenses libertada após ser sequestrada pelo Hamas falou sobre o que passou durante seu período em cativeiro no Conselho de Segurança das Nações Unidas, na terça-feira (25).

"Eu não conseguia me mover, não conseguia respirar. Pensei que seriam os últimos segundos da minha vida. Estar aqui com vocês hoje é um milagre."

Com a segunda fase do acordo de cessar-fogo incerta, Noa também fez um apelo pela continuação da trégua na Faixa de Gaza. O parceiro dela, Avinatan Or, ainda é refém do Hamas.

"Preciso ter certeza de que o mundo saiba disso: o acordo deve prosseguir integralmente, completamente, em todas as etapas", afirmou.

A enviada da ONU para o Oriente Médio, Sigrid Kaag, que é coordenadora sênior de ajuda humanitária e reconstrução da ONU para Gaza, também falou ao Conselho de Segurança e disse que a retomada das hostilidades no enclave palestino "deve ser evitada a todo custo".

"O trauma é inegável em ambos os lados. Na minha última visita a Gaza, logo após o cessar-fogo entrar em vigor, fui mais uma vez movida por uma sensação de devastação total e desespero devido à perda, trauma e uma sensação de abandono", lamentou.

Noa Argamani, de vermelho — Foto: REUTERS/Brian Snyder

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