Ainda que não tenha renovado a máxima histórica intradia conquistada na segunda-feira, o Ibovespa conseguiu um novo nível recorde de fechamento nesta terça-feira (28): os 147.428,9 mil pontos, em alta de 0,31%. A expectativa de corte de juros nos Estados Unidos na quarta-feira e possível acordo entre os presidentes Donald Trump (EUA) e Xi Jinping (China) na quinta-feira, quando devem se reunir, balizaram fluxo para a renda variável, com destaque para ações ligadas ao minério de ferro entre as maiores altas. Já a queda de quase 2% do petróleo reduziu o ímpeto do índice na reta final do pregão. Segundo a B3, trata-se do 16º recorde do Ibovespa em 2025 e a primeira vez na história que o fechamento do mercado atinge o nível de 147 mil pontos. Para o head de renda variável Gustavo Bertotti, da Fami Capital, a alta do Ibovespa hoje está relacionada principalmente ao cenário externo. "Com o entendimento de que o Federal Reserve (Fed) deve novamente cortar os juros na reunião de amanhã, investidores estrangeiros tendem a aumentar alocação para mercados emergentes", avalia, cravando que o fluxo externo tem grande peso no comportamento da Bolsa brasileira. Já a postura recente de Donald Trump, com falas mais amenas e que prezam pela negociação, inclusive com o governo brasileiro, criam a expectativa de um acordo comercial entre EUA e China, acrescenta Bertotti. "Com o possível acordo entre EUA e China, o minério de ferro fechou em alta, e as empresas de mineração e siderurgia puxam o Ibovespa", comenta o head de renda variável da Veedha Investimentos, Rodrigo Moliterno. A commodity fechou em alta de 1,94% em Dalian, na China, a US$ 110,43 por tonelada, fazendo empresas como CSN e CSN Mineração subirem mais de 2%, entre os maiores ganhos do índice. No pano de fundo, investidores também monitoram o quadro fiscal do Brasil. No período da tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que tenta avançar a pauta fiscal no Congresso, com o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil estando "próximo" do equilíbrio fiscal "na pior das hipóteses". Instantes depois, o Ibovespa registrou máxima intradia, aos 147.810,55 pontos (+0,57%). Em meio à melhora da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a percepção é de que o governo não terá dificuldades em encaminhar suas pautas na Casa, pontua o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus. "Volta a respirar, com sinais de menos restrição do Congresso", estima. Já mais próximo do fechamento, o Ibovespa voltou a perder fôlego com a queda dos contratos futuros de petróleo, enquanto as preocupações de excesso de oferta da commodity pela Organização de Países Exportadores de petróleo e aliados (Opep+) se sobrepõem às tensões geopolíticas. O dólar se firmou em leve baixa ao longo da tarde e, após mínima a R$ 5,3534, encerrou a sessão em queda de 0,20%, a R$ 5,3597 - menor valor de fechamento desde o último dia 8. O real parece ter se beneficiado de fluxo para a bolsa doméstica e de certo apetite externo ao risco, com investidores à espera de um novo corte de juros.
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Ainda que não tenha renovado a máxima histórica intradia conquistada na segunda-feira, o Ibovespa conseguiu um novo nível recorde de fechamento nesta terça-feira (28): os 147.428,9 mil pontos, em alta de 0,31%. A expectativa de corte de juros nos Estados Unidos na quarta-feira e possível acordo entre os presidentes Donald Trump (EUA) e Xi Jinping (China) na quinta-feira, quando devem se reunir, balizaram fluxo para a renda variável, com destaque para ações ligadas ao minério de ferro entre as maiores altas. Já a queda de quase 2% do petróleo reduziu o ímpeto do índice na reta final do pregão.
Segundo a B3, trata-se do 16º recorde do Ibovespa em 2025 e a primeira vez na história que o fechamento do mercado atinge o nível de 147 mil pontos.
Para o head de renda variável Gustavo Bertotti, da Fami Capital, a alta do Ibovespa hoje está relacionada principalmente ao cenário externo. "Com o entendimento de que o Federal Reserve (Fed) deve novamente cortar os juros na reunião de amanhã, investidores estrangeiros tendem a aumentar alocação para mercados emergentes", avalia, cravando que o fluxo externo tem grande peso no comportamento da Bolsa brasileira.
Já a postura recente de Donald Trump, com falas mais amenas e que prezam pela negociação, inclusive com o governo brasileiro, criam a expectativa de um acordo comercial entre EUA e China, acrescenta Bertotti.
"Com o possível acordo entre EUA e China, o minério de ferro fechou em alta, e as empresas de mineração e siderurgia puxam o Ibovespa", comenta o head de renda variável da Veedha Investimentos, Rodrigo Moliterno. A commodity fechou em alta de 1,94% em Dalian, na China, a US$ 110,43 por tonelada, fazendo empresas como CSN e CSN Mineração subirem mais de 2%, entre os maiores ganhos do índice.
No pano de fundo, investidores também monitoram o quadro fiscal do Brasil. No período da tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que tenta avançar a pauta fiscal no Congresso, com o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil estando "próximo" do equilíbrio fiscal "na pior das hipóteses". Instantes depois, o Ibovespa registrou máxima intradia, aos 147.810,55 pontos (+0,57%).
Em meio à melhora da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a percepção é de que o governo não terá dificuldades em encaminhar suas pautas na Casa, pontua o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus. "Volta a respirar, com sinais de menos restrição do Congresso", estima.
Já mais próximo do fechamento, o Ibovespa voltou a perder fôlego com a queda dos contratos futuros de petróleo, enquanto as preocupações de excesso de oferta da commodity pela Organização de Países Exportadores de petróleo e aliados (Opep+) se sobrepõem às tensões geopolíticas.
O dólar se firmou em leve baixa ao longo da tarde e, após mínima a R$ 5,3534, encerrou a sessão em queda de 0,20%, a R$ 5,3597 - menor valor de fechamento desde o último dia 8. O real parece ter se beneficiado de fluxo para a bolsa doméstica e de certo apetite externo ao risco, com investidores à espera de um novo corte de juros.
Em um dia de agenda esvaziada de indicadores e sem condutores claros para guiar os investidores, os juros futuros caminharam em sentido contrário à performance positiva dos demais ativos domésticos e percorreram o pregão desta terça-feira em alta mais expressiva, com destaque para os vencimentos intermediários e longos. A ascensão teve sintonia com a abertura da curva americana em boa parte da sessão, às vésperas da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), que deve reduzir o juro básico em 25 pontos-base.
Encerrados os negócios, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subiu de 13,812% no ajuste de terça-feira para 13,820%. O DI para janeiro de 2028 aumentou de 13,08% no ajuste anterior a 13,120%. O DI para janeiro de 2029 marcou 13,080%, de 13,02% no ajuste. O DI para janeiro de 2031 avançou de 13,286% no ajuste da véspera a máxima intradia de 13,375%.

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