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'Inaceitáveis' e 'ruins': a reação dos países às taxas de Trump

O presidente em exercício da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, disse que seu governo buscará conversas com a administração dos EUA. Presidentes de 20 grandes conglomerados sul-coreanos planejam visitar os Estados Unidos em um futuro próximo, enquanto o governo também pretende discutir medidas de resposta com o Japão e a União Europeia, disse Choi. Ele declarou que seu governo está fazendo um "esforço total" para construir laços estreitos com o governo dos EUA. No entanto, Trump declarou na segunda (10) que as tarifas serão aplicadas "sem exceções ou isenções". Mais cedo, o ministro do Comércio, Cheong In-kyo, disse que as tarifas podem oferecer oportunidades para as empresas coreanas encontrarem novos mercados de exportação.

O governo de Pequim não se pronunciou ainda sobre as tarifas sobre o aço e o alumínio. China não exporta muito aço ou alumínio diretamente para os Estados Unidos. Há tempos os EUA vêm impondo muitas taxas sobre o aço da China. Em setembro passado, por exemplo, o presidente Joe Biden aumentou as tarifas existentes sobre muitos produtos chineses de aço e alumínio em até 25%. Mas a China domina a indústria global de aço e alumínio. Por isso, as medidas de Trump também afetam o país, que usa aço para construir de tudo, desde arranha-céus e a navios, eletrodomésticos e automóveis.

Chineses já haviam reagido a outra medida de Trump. A China passou a cobrar nesta semana tarifas de 15% sobre GNL (Gás Natural Liquefeito) e carvão, além de uma taxa de 10% sobre petróleo bruto, equipamentos agrícolas e carros. As contramedidas sobre os EUA somam US$ 14 bilhões.

O governo japonês também ainda não se pronunciou oficialmente. Essa resposta é muito aguardada porque a maior empresa siderúrgica japonesa, a Nippon Steel, vinha negociando adquirir todas as ações da US Steel, a maior dos EUA. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no domingo (9) que a Nippon Steel não seria autorizada a adquirir uma participação majoritária na U.S. Steel, o que torna muito provável que a empresa japonesa precise revisar o plano de aquisição. Sob a administração de Joe Biden, em 2022, cotas isentas de impostos foram concedidas ao Japão.

Com agências internacionais

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