O indígena José Acácio Serere Xavante recebeu mais de R$ 85 mil entre o fim do ano passado e o começo deste ano para incitar atos extremistas em Brasília, segundo mostra a apuração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). A informação foi obtida com a quebra de sigilo bancário de Xavante.
Presidente da CPI, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) informou que pelo menos R$ 17 mil foram transferidos pelo fazendeiro Maurides Parreira Pimenta, conhecido como Didi Pimenta, de Campinápolis (MT). O produtor rural chegou a postar um vídeo nas redes sociais no qual pedia doações que seriam enviadas ao indígena. Em depoimento ao colegiado em agosto, Xavante negou que conhecesse Didi e que tivesse recebido dinheiro do fazendeiro.
Segundo Vigilante, o valor teria sido usado para contratar ônibus e carros de som e ajudar na manutenção do acampamento em frente ao quartel-general do Exército. "Tanto que eu não tenho dúvida de que ele será indiciado e que terá muito o que explicar para a Justiça brasileira. Tem muita gente que doou, doações de R$ 5.000, de valores menores ou maiores. Ou seja, [os atos extremistas] não foram um movimento espontâneo. Teve um financiamento direto para que ele mantivesse aquele grupo de indígenas aqui no DF", afirmou.
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O indígena está preso desde dezembro por suspeita de condutas ilegais nos atos extremistas do 8 de Janeiro. Ele prestou depoimento à CPI, com a liberação do Supremo Tribunal Federal (STF), em 31 de agosto. Na ocasião, declarou que até o "Ministério das Forças Armadas" acreditava que a urna eletrônica seria "fácil de ser hackeada".
Apresentação do relatório final
O relatório final da CPI será lido no próximo dia 29 pela manhã. O documento deve ser apresentado pelo relator, o deputado Hermeto (MDB), por cerca de quatro horas. No período da tarde, os parlamentares devem votar o texto, que precisa de pelo menos quatro votos para ser aprovado.

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