2 anos atrás 56

Indústria do Brasil tem 68º desempenho no 1º semestre no mundo

Indústria do Brasil tem 68º desempenho no 1º semestre no mundo Indústria do Brasil tem 68º desempenho no 1º semestre no mundo

Estudo mostra que o Brasil ocupa a 68ª posição no ranking de crescimento da produção industrial de transformação no 1º semestre. O levantamento foi feito pela IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) e enviado com exclusividade ao Poder360. A entidade utilizou os dados mais recentes da Unido/ONU (United Nations Industrial Development Organization). Eis a íntegra do relatório (PDF – 826 KB).

Foram analisados a variação da produção no setor em 112 países no 1º semestre de 2023 comparado com o mesmo período do ano anterior. A produção industrial de transformação do Brasil caiu 1,4%. A lista é liderado pela China, com crescimento de 58% de janeiro a junho.

O Brasil também ocupa a mesma posição no ranking do 2º trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado. A produção nacional recuou 1,5%, segundo o relatório.

ESTAGNAÇÃO DA INDÚSTRIA

O estudo mostrou que a indústria global cresceu 0,1% no 2º trimestre em relação ao anterior, com ajustes sazonais. As economias industrializadas de alta renda são o principal freio da produção industrial no mundo. A manufatura das economias industrializadas de alta renda ficou estagnada em comparação ao 2º trimestre de 2022.

O setor manteve resiliência relativa no 1º semestre de 2023, mas recentemente houve um aumento da incerteza. O relatório citou os seguintes problemas:

  • inflação mundial elevada;
  • recuperação lenta da demanda;
  • persistentes interrupções na cadeia de abastecimento;
  • ramificações do conflito na Ucrânia para cadeias produtivas;
  • crescente aumento de desastres naturais no mundo;
  • dificuldade de atrair e reter mão de obra qualificada.
  • A produção industrial caiu 0,1% no 2º trimestre ante o anterior –já corrigidos os efeitos sazonais. Repetiu a variação do 1º trimestre. Recuou na Ásia e Oceania, na África e na Europa. A América do Norte e a América Latina e Caribe conseguiram ficar no campo positivo, mas “sem deixar a situação de quase inatividade”.

    Em comparação com o 2º trimestre de 2022, a região da Ásia e Oceania teve crescimento de 3,3%, puxado pela economia chinesa. A Europa teve um crescimento tímido na mesma base de comparação 0,5%.

    África (-0,6%), América do Norte (-0,7%) e América Latina e Caribe (-0,7%) assinalaram queda no 2º trimestre ante o mesmo período do ano passado.

    O relatório disse que a indústria da China teve taxa de crescimento de 6,8% no 2º trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, semelhantes àquelas do pré-pandemia. Mas, em relação ao trimestre anterior, a indústria de transformação da China recuou 0,7% –o suficiente para anular a pequena expansão de 0,6% no 1º trimestre deste ano ante o 4º trimestre de 2022.

    Leia mais em Poder360

    Leia o artigo inteiro

    Do Twitter

    Comentários

    Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
    Entrar Registro