Pode-se concluir, observado o padrão histórico, que a inflação, neste momento, está sob controle. Em mais de 30 anos, desde 1994, quando foi implantado o Plano Real, a inflação atingiu o atual centro da meta, de 3%, apenas em 1998 e 2017.
Com esse retrospecto, é difícil entender a determinação de só iniciar um novo e necessário ciclo de corte das taxas básicas de juros (taxas Selic) quando o mercado projetar inflação no centro da meta, apesar de ser esta a determinação oficial — o centro da meta em 3% foi definido, como se vê, mais para acompanhar outros países emergentes, com realidades econômicas muito diferentes da brasileira, do que considerando o histórico da inflação brasileira.
A marcha dos preços em novembro confirma que as maiores pressões inflacionárias do momento decorrem de condições climáticas desfavoráveis para a produção de energia elétrica, em grande parte dependente de chuvas que mantenham os reservatórios em níveis operacionais normais.
Tarifas de energia, com a vigência de bandeira vermelha nível 1, responderam por um terço da inflação no mês passado. No ano de 2025, as tarifas já subiram 15% e registraram alta de 11,4%, em 12 meses.
De outro lado, o subgrupo dos alimentos no domicílio — o de maior peso no IPCA e também o de maior sensibilidade social e política — atravessou 2025 com números benignos, depois de meados do ano. Em novembro, a inflação de alimentos no domicílio foi negativa pelo sexto mês seguido, com recuo de 0,2%.
Com isso, a alta de preços de alimentos no domicílio em 2025 ficará abaixo de 2%. Um contraste forte com o salto de 8,2% registrado em 2024.

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