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Inflação volta a ficar dentro da meta com menor taxa em novembro desde 2018

Alimentação fora do domicílio variou 0,46% no mês passado. A alta foi motivada pelos aumentos de preço do lanche, que saiu de 0,75% em outubro para 0,61% em novembro, e da refeição, que foi de 0,38% para 0,35% na passagem entre os meses.

Energia e passagem aérea estão mais caras

Passagem aérea foi o maior impacto individual do mês. A alta de 11,9% no valor dos bilhetes puxou a variação positiva de 0,22% do grupo de transportes. Os combustíveis, por sua vez, ficaram 0,32% mais baratos em novembro, com quedas do gás veicular (-0,51%), da gasolina (-0,42%) e do óleo diesel (-0,06%). Somente o etanol ficou no campo positivo com variação de 0,39%

Contas de energia elétrica residencial têm alta de 1,27%. Com a bandeira tarifária vermelha patamar 1, a mesma vigente em outubro, que adiciona R$ 4,46 a cada 100 Kwh consumidos, a variação foi influenciada pelos reajustes anunciados no mês. Entre as altas mais expressivas aparecem as efetivadas nas cidades de Goiânia, Brasília, São Paulo e Porto Alegre.

Tarifas de energia influenciam a alta do IPCA neste ano. Com aumento acumulado de 15,08% em 2025, as contas de luz têm variação positiva de 11,41% nos últimos 12 meses. As variações fazem da energia elétrica residencial a principal vilã nos dois períodos, impacto de, respectivamente, 0,58 ponto percentual e 0,46 ponto percentual no resultado da inflação oficial dos períodos.

Veja a variação de cada grupo:

  • Artigos de residência: -1%
  • Saúde e cuidados pessoais: -0,04%
  • Alimentação: -0,01%
  • Educação: +0,01%
  • Comunicação: -0,2%
  • Transportes: +0,22%
  • Habitação: +0,52%
  • Vestuário: +0,49%
  • Despesas pessoais: +0,77%
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