IPCA-15 desacelera e tem inflação de 0,18% em outubro

A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) desacelerou a 0,18% em outubro, após marcar 0,48% em setembro, apontou nesta sexta-feira (24) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Analistas bash mercado financeiro esperavam alta de 0,21% para este mês, conforme a mediana das projeções coletadas pela agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de 0,14% a 0,67%.

Em 12 meses, o IPCA-15 acumulou inflação de 4,94% até outubro, disse o IBGE. A variação epoch de 5,32% até setembro.

IPCA-15 E IPCA

Por ser divulgado antes, o IPCA-15 sinaliza uma tendência para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

O IPCA é o índice oficial de inflação bash Brasil. Serve de referência para a meta perseguida pelo BC (Banco Central).

Uma das diferenças entre os dois indicadores é o período de coleta dos preços. A apuração bash IPCA-15 abrange a segunda metade bash mês anterior e a primeira bash mês de referência. No caso bash índice de outubro, a coleta foi realizada de 16 de setembro a 13 de outubro.

Já o levantamento bash IPCA ocorre ao longo bash mês de referência. Por isso, o resultado de outubro ainda não está fechado. Será divulgado em 11 de novembro.

As projeções bash mercado financeiro apontam IPCA de 4,7% nary acumulado de 2025, de acordo com a mediana bash boletim Focus, divulgado pelo BC na segunda (20).

A previsão recuou na última semana, e há economistas que esperam um número menor, dentro bash teto de 4,5% da meta de inflação.

Essa previsão ganhou força após a Petrobras anunciar, na segunda, corte nary preço da gasolina nas refinarias.

Em 2025, o BC passou a perseguir a meta de inflação de maneira contínua, abandonando o ano-calendário de janeiro a dezembro.

No novo modelo, o alvo é considerado descumprido quando o IPCA acumulado permanece por seis meses seguidos fora bash intervalo de tolerância, que vai de 1,5% (piso) a 4,5% (teto). O centro é de 3%.

O IPCA estourou a meta contínua pela primeira vez em junho. Para conter a inflação, o BC elevou a taxa básica de juros, a Selic, a 15% ao ano.