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IPCA-15 sobe 0,20% em novembro e 4,5% em 12 meses, de volta à meta do BC

Índice volta ao intervalo da meta pela primeira vez desde janeiro. A variação anual da prévia aparece dentro do limite de 1,5 ponto percentual da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). A definição estabelece que a inflação deve ser de 3%, mas permite uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (entre 1,5% e 4,5%).

Banco Central defende o retorno da inflação ao centro da meta. O presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, afirmou ontem, durante audiência pública na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, que o recente recuo da inflação é insuficiente para iniciar o arrefecimento da taxa básica de juros, que atualmente está no maior patamar desde 2006 (15% ao ano).

Eu tenho que perseguir uma meta de 3%. Se eu perseguir uma meta de 4,5%, quando houver um choque, eu vou de novo descumprir a meta.
Gabriel Galípolo, em audiência pública na CAE

O que impactou o IPCA-15 em novembro

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em novembro. A maior variação e o maior impacto positivo no IPCA-15 de novembro vieram do grupo despesas pessoais, com variação de 0,85%, seguido do grupo saúde e cuidados pessoais (0,29%) e Transportes (0,22%).

Após cinco meses de queda, alimentação e bebidas subiu. O grupo, de maior peso no índice, variou 0,09%. A alimentação no domicílio permaneceu no campo negativo com queda de 0,15%, após recuar 0,10% no mês anterior. Já alimentação fora do domicílio subiu 0,68%, acelerando em relação ao mês anterior (0,19%), em virtude das altas da refeição (de 0,06% em outubro para 0,56% em novembro) e do lanche (de 0,42% para 0,97%).

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