Segundo o Ministério da Defesa israelense, o sistema pode ser instalado a bordo de um avião civil para mirar em qualquer objeto voador, como "drones, foguetes e mísseis balísticos".
Iron Beam, novo sistema de defesa de Israel que usará lasers — Foto: Rafael Advanced Systems / Divulgação
O Ministério da Defesa de Israel anunciou, nesta segunda-feira (28), que destinará US$ 530 milhões, o equivalente a R$ 3 bilhões, para impulsionar o desenvolvimento de um sistema de defesa aérea com laser conhecido como "Iron Beam" - "Viga de Ferro" em tradução literal para o português.
Esse sistema, que se soma a outros meios de defesa antiaérea, permitirá sobretudo que o Exército intercepte drones de forma mais eficaz.
Os drones, muito utilizados pelo movimento islamista libanês Hezbollah contra Israel, driblaram a defesa aérea israelense diversas vezes, provocando vítimas civis e militares.
O diretor-geral do Ministério, Eyal Zamir, citado no comunicado, afirmou que o sistema a laser de defesa antiaérea entrará em operação no prazo de um ano.
Segundo o Ministério, o sistema pode ser instalado a bordo de um avião civil para mirar em qualquer objeto voador, como "drones, foguetes e mísseis balísticos".
A Rafael Advanced Systems e a empresa Elbit Systems serão responsáveis pelo desenvolvimento.
A primeira é a autoridade israelense, dependente do Ministério da Defesa, encarregada do desenvolvimento de armas e tecnologia militar.
A empresa Elbit, por sua vez, disse que fechou um contrato com o Ministério por US$ 200 milhões para o desenvolvimento do "Irom Beam".
O Ministério da Defesa disse que, desse total, US$ 5,2 bilhões de dólares serão investidos na melhora dos sistemas de defesa antiaérea existentes e em um "sistema de defesa avançado que utiliza um raio laser muito potente".
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