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Israel assegurou saída de brasileiros de Gaza, diz Itamaraty

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Publicado 09.11.2023 18:21 Atualizado 09.11.2023 19:11

Israel assegurou saída de brasileiros de Gaza, diz Itamaraty Israel assegurou saída de brasileiros de Gaza, diz Itamaraty

O Itamaraty disse nesta 5ª feira (9.nov.2023) que o grupo de brasileiros na Faixa de Gaza estarão na lista de autorizados para deixar a região na 6ª feira (10.nov.2023).

A informação foi repassada pelo ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, em ligação com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira. Atualmente, há 34 brasileiros aguardando para cruzar a fronteira de Rafah, na Palestina, com o Egito.

“Cohen afirmou não ter sido possível cumprir a garantia dada por ele de que os brasileiros sairiam ontem, 8/11, por fechamentos inesperados na fronteira. Assegurou a Vieira que brasileiros e familiares estarão na lista de estrangeiros autorizados a cruzar a fronteira amanhã”, disse o Itamaraty no perfil do X (ex-Twitter).

Quando autorizados a deixar a Faixa de Gaza, o grupo deve voltar ao Brasil em avião do governo brasileiro. A aeronave está em Cairo, capital do Egito.

Nenhum brasileiro foi contemplado nas listas de saída da região do conflito desde 1º de novembro. A lista divulgada na 4ª feira (7.nov) contemplava 601 pessoas, sendo 75 da Alemanha, 40 do Canadá, 100 dos Estados Unidos, 107 das Filipinas, 51 da Romênia e 228 da Ucrânia.

Até o momento, foram divulgadas 6 listas com pessoas autorizadas a cruzar a fronteira:

  • lista 1;
  • lista 2;
  • lista 3;
  • lista 4;
  • lista 5;
  • lista 6.

Desde o início do conflito no Oriente Médio, em 7 de outubro, a Faixa de Gaza necessita de doações de comida, água e combustível por causa do cerco Israel ao território, controlado pelo Hamas. Alguns caminhões de ajuda humanitária estão entrando pela fronteira com o Egito, carregados com alimentos e medicamentos. Organizações não governamentais dizem que a quantidade é insuficiente.

Nesta 5ª feira (9.nov), o governo israelense anunciou cessar-fogo diário de 4 horas para permitir o deslocamento de pessoas para o norte da Faixa de Gaza, zona considerada segura por Israel.

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