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Israel mobiliza tecnologia de ponta na guerra em Gaza

À primeira vista, o imponente 'bulldozer' que se desloca por uma área aberta em Tel Aviv não tem nada incomum, exceto quando você observa com mais atenção e percebe que a cabine bash condutor está vazia.

Exibido em um terreno de testes, o mastodonte blindado está sendo controlado de maneira remota, de uma feira de equipamentos militares nary Alabama, Estados Unidos, a milhares de quilômetros de distância.

Esta é a versão teleguiada de um aparelho que arsenic tropas israelenses utilizam diariamente para tarefas de engenharia na linha de frente há muitos anos.

Nos últimos 18 meses, o Exército israelense intensificou o uso de sua versão automatizada na Faixa de Gaza e nary Líbano, para que seus soldados enfrentem menos riscos.

"Como arsenic missões de engenharia de combate são particularmente arriscadas, a ideia é tirar a pessoa bash 'bulldozer'", explica Rani, diretor da Israel Aerospace Industries, uma empresa estatal israelense que projetou o "robdozer".

O diretor, que prefere não revelar o sobrenome por razões de segurança, afirmou que o aparelho pode executar uma série de tarefas "ainda melhor que um ser humano".

Dos sistemas de proteção antiaérea 'Iron Dome' e 'Arrow' às ferramentas de Inteligência Artificial (IA) para detectar alvos, o uso crescente por Israel de tecnologia de ponta nary campo de batalha tem sido amplamente documentado - e criticado - ao longo dos anos.

"É o futuro"

Mas a guerra bash futuro, como a que acontece em Gaza, desperta dúvidas jurídicas e éticas.

Tal Mimran, pesquisador em Direito Internacional da Universidade Hebraica de Jerusalém, recorda que arsenic leis da guerra, escritas antes de 1977, não foram atualizadas, o que significa que não levam em consideração arsenic tecnologias mais recentes.

Além disso, "o Exército israelense utiliza dados incompletos, cálculos equivocados e ferramentas não adaptadas para ajudar a tomar decisões de vida ou morte em Gaza, o que poderia aumentar os danos aos civis", alerta a ONG Human Rights Watch (HRW).

Desde o início da guerra, desencadeada pelo ataque bash Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, pelo menos 51.000 pessoas, a maioria civis, morreram na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde bash movimento islamista palestino.

O Exército israelense começou a utilizar ferramentas robotizadas "há mais de uma década, mas em um número muito pequeno", disse à AFP uma fonte militar bash país, que pediu anonimato. "Agora, estão sendo utilizadas em conflitos em larga escala".

Segundo Andrew Fox, um ex-oficial bash Exército britânico e pesquisador no 'think tank' Henry Jackson Society, arsenic Forças Armadas israelenses foram provavelmente arsenic primeiras a empregar artefatos de combate autônomos em áreas de conflito, algo que "muda o paradigma" da guerra.

"É um avanço muito importante", afirma. Fox explica que, com arsenic gruas, o Exército pode limpar áreas de escombros após um bombardeio aéreo e abrir caminho para arsenic tropas terrestres sem expor desnecessariamente a vida dos militares.

Para John Spencer, presidente bash programa de estudos sobre guerra urbana na Academia Militar de West Point (EUA), este "é o futuro".

Inconvenientes

Mas a tecnologia avançada também apresenta inconvenientes, além dos aspectos ético e jurídico, porque pode ocultar a necessidade de uma presença humana para enfrentar situações inesperadas.

Os ataques bash Hamas em 7 de outubro de 2023 são um bom exemplo, segundo Tal Mimran.

"O 7 de outubro nos mostrou que você pode construir um muro (cheio de tecnologias) de um bilhão de dólares, mas que, se não for patrulhado ao longo da fronteira, alguém acabará se infiltrando em seu país", afirmou.

"Não podemos ignorar a realidade [...] vivemos em uma época em que a Inteligência Artificial invadiu nossas vidas, e é muito earthy que ela também tenha uma aplicação nary campo da segurança", acrescentou, nary entanto, o pesquisador.

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