Israel revisa o número de mortos em ataque do Hamas para 1.200
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Lior Haiat, afirmou nesta 6ª feira (10.nov.2023) que o número de mortos no ataque do grupo extremista Hamas realizado em 7 de outubro foi revisado para 1.200. Antes, a estimativa era de 1.400. O número foi atualizado na 5ª feira (9.nov).
Segundo Haiat, o número foi revisto já que muitos corpos que não haviam sido identificados foram incluídos na contagem de israelenses mortos, mas que descobriram ser de “terroristas”.
“Cerca de 1.200 é o número oficial de vítimas do massacre de 7 de outubro”, disse o porta-voz à Reuters. Acrescentou ainda que este balanço não é definitivo. “Trata-se de uma nova estimativa que pode ainda evoluir em função da identificação dos corpos”, disse.
O número de mortos no conflito entre Israel e o Hamas chegou a 12.149 na 5ª feira (9.nov). Há o registro de 10.744 mortos palestinos e 1.405 israelenses, segundo a Al Jazeera (emissora estatal da monarquia do Qatar). As informações sobre a Faixa de Gaza são do Hamas e não podem ser verificadas de maneira independente.
Desde o início do conflito, em 7 de outubro, já morreram 4.368 crianças e 2.824 mulheres na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
ISRAEL CRITICA RESOLUÇÃO DA UNESCO
Em declaração no X (antigo Twitter), Haiat afirmou que Israel “rejeita com desgosto a resolução unilateral tomada hoje [10.nov] pela Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura] relativamente à situação em Gaza”.
“A resolução ignora totalmente o massacre de 7 de outubro perpetrado por terroristas do Hamas, que assassinaram brutalmente cerca de 1.200 pessoas a sangue frio e raptaram 240, incluindo bebês, crianças, mulheres e idosos”, disse.
A 42ª sessão da Conferência Geral da Unesco aprovou um projeto de resolução sobre a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas para o “impacto e consequências da atual situação da Faixa de Gaza/Palestina em todos os aspectos do mandato da Unesco”. Eis a íntegra (PDF – 159 kB, em inglês).
“Reiterando a necessidade urgente de ação imediata para garantir proteção contra danos adicionais e danos ao património cultural em Gaza, em conformidade com as disposições pertinentes da Unesco Convenções, e exigindo a cessação imediata de qualquer ataque ou dano adicional para civis, especialmente crianças, mulheres, jovens, professores e trabalhadores da educação, bem como como escolas, faculdades e universidades, e a defesa do direito à educação”, diz trecho do documento.
O Ministério das Relações Exteriores da Palestina comemorou a resolução aprovada “por uma maioria esmagadora sobre as consequências da atual situação na Faixa de Gaza”.

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