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Itaú anuncia 'Modo Protegido' e teste de IA para WhatsApp; saiba

O Itaú Unibanco anunciou a chegada do Modo Protegido, novo recurso disponível para o aplicativo do banco em celulares Android e iPhone (iOS). Voltada para reforçar a segurança dos clientes em operações digitais, a ferramenta permite definir locais confiáveis e estabelecer um limite de valor para transações feitas fora de redes Wi-Fi seguras. A ideia é que o recurso funcione como uma camada extra de proteção em casos de perda ou roubo do smartphone.

Além dessa, o banco apresentou outras duas novidades: o teste de uma nova inteligência artificial (IA) conversacional, criada para facilitar operações do dia a dia, como o envio de Pix e consultas de saldo, e uma pesquisa em parceria com o Grupo Consumoteca sobre a relação dos brasileiros com o dinheiro. O TechTudo esteve presente no evento realizado no MASP, em São Paulo, e conta todos os detalhes a seguir. Confira!

 Mariana Saguias/TechTudo Itaú anuncia 'Modo Protegido' e teste de IA para WhatsApp; saiba — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

Itaú: veja os recursos anunciados

  1. 'Modo Protegido' para fugir de roubos
  2. Agente de IA conversacional
  3. Brasileiros e o dinheiro: uma relação que precisa melhorar

1. 'Modo Protegido' para fugir de roubos

O Modo Protegido foi criado para dar mais controle ao cliente sobre sua conta e reduzir os riscos de golpes e acessos indevidos. O recurso funciona assim: o cliente define redes Wi-Fi seguras, para que transações feitas nessas conexões não precisem de confirmação, e também estabelece um limite de valor. Entào, quando o usuário estiver em uma rede ou local não reconhecido e realizar uma transação acima do montante definido, o banco solicitará autenticação por biometria facial para confirmar a operação.

 Divulgação/Itaú Modo Protegido do Itaú vai ajudar a evitar golpes ao ter o celular roubado ou perdido — Foto: Divulgação/Itaú

De acordo com João Araújo, diretor de Estratégia e Ciclo de Vida do Cliente no Itaú, o recurso está em piloto com 10 mil clientes no momento e, até o fim do ano, deve chegar a toda a base do banco. Vale lembrar que alguns concorrentes já oferecem funções parecidas, como o Modo Rua, do Nubank, e o Modo Vigilante (Carnaval), do Inter.

2. Agente de IA conversacional

O Itaú também está testando um novo formato: uma agente de IA conversacional chamada Inteligência Itaú. A ideia é que ela consiga entender pedidos por voz e texto, tornando tarefas do dia a dia mais simples. Por exemplo, o cliente poderá fazer Pix, consultar o saldo da conta e receber sugestões de investimentos. Já para empresas, a assistente poderá apresentar análises e oferecer soluções baseadas no cenário financeiro. Para isso, ela será integrada ao sistema de inteligência artificial generativa que o banco já utiliza.

No momento, o teste está disponível em versão beta para mil clientes, mas o Itaú pretende ampliar o acesso gradualmente, conforme a aceitação do público. A ferramenta deve funcionar tanto pelo WhatsApp quanto em uma aba dedicada do aplicativo do banco. Vale destacar, porém, que ainda não há previsão de lançamento do serviço.

Com a iniciativa, o Itaú pretende ampliar seu papel além das transações e oferecer suporte para que clientes e empresas tomem decisões mais conscientes no dia a dia financeiro. "Não precisar tocar na tela, apenas apertar um botão para falar o que quero, ou até pedir para o banco fazer uma conta por mim... esse é o caminho que estamos seguindo. É algo ainda mais pessoal e humanizado, porque permite essa capacidade de personalização adicional e essa conversa direta. Isso nos torna ainda mais consultivos, entregando a melhor experiência", afirmou o diretor.

Brasileiros e o dinheiro: uma relação que precisa melhorar

Em parceria com o Grupo Consumoteca, o banco também divulgou um estudo sobre como os brasileiros lidam com o dinheiro. A pesquisa ouviu 5 mil pessoas, da Geração Z a adultos com mais de 29 anos, e mostrou que 81% veem o dinheiro como uma preocupação e 80% querem organizar melhor suas finanças. Para se manterem no controle, 47% usam aplicativos de banco e 27% recorrem a planilhas financeiras. Já na hora de pagar dívidas, 82% fazem reservas, mas 28% acabam recorrendo a apostas online.

O estudo foi apresentado por Michel Alcoforado, antropólogo e autor de "Coisa de Rico", e seguido por um painel formado por João Reis (diretor), Fernanda Torres e Gabriela Prioli.

 Divulgação/Itaú Itaú: relação dos brasileiros com o dinheiro ainda carrega tabus culturais, mas está ficando mais leve — Foto: Divulgação/Itaú
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